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Jules Sauer na Zâmbia, em 1985
Jules Sauer na Zâmbia, em 1985 || Créditos: Reprodução Facebook

Jules Roger Sauer, fundador da Amsterdam Sauer, morreu nesta quarta-feira aos 95 anos de causas naturais em sua casa no Rio. Ele deixa dois filhos, Debora e Daniel, frutos de seu casamento com a polonesa naturalizada brasileira Zilda Waks Sauer – morta em 2013 -, além de sete netos e quatro bisnetos.

De família judaica, nascido em 1921, na região da Alsácia, França, Sauer era considerado uma das maiores autoridades em gemologia e alta joalheria no Brasil e no mundo. Em 1941, fundou em Belo Horizonte a Lapidação Amsterdam, que mais tarde seria rebatizada como a joalheria Amsterdam Sauer. A primeira boutique da marca abriu as portas em 1956, no térreo do famoso Edifício Chopin, ao lado do Hotel Copacabana Palace.

Em 1966 Sauer conquistou seu primeiro prêmio Diamond International Awards, consagração máxima da joalheria internacional, por conta do anel Constellation. A Amsterdam Sauer ganhou o mesmo prêmio em outras duas ocasiões: em 1992, pelo bracelete de ouro branco e amarelo e diamantes Luna, e em 2000, pela gargantilha Fireworks.

Jules Roger Sauer no início de sua carreira, e o premiado anel Constellation|| Créditos: Divulgação

Em 1963, Jules descobriu a primeira mina brasileira de esmeraldas, na região de Salininha, a leste do Rio São Francisco. Especialistas alemães e ingleses recusaram-se a reconhecer as pedras como esmeraldas, o que levou Jules Sauer a recorrer ao Gemological Institute of America em busca de um veredito final. Sauer estava certo e foi graças a ele que as esmeraldas brasileiras passaram a ser consideradas legítimas.

Boa parte dessa história está contada no Museu Amsterdam Sauer, que expõe desde 1989 a maior coleção privada de gemas preciosas da América Latina, em Ipanema, no Rio de Janeiro.

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