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Jorge Bastos Moreno em foto tirada no último sábado, durante uma festa junina
Jorge Bastos Moreno em foto tirada no último sábado, durante uma festa junina || Créditos: Reprodução/ Instagram
Jorge Bastos Moreno em foto tirada no último sábado, durante uma festa junina || Créditos: Reprodução/ Instagram

Jorge Bastos Moreno, respeitado colunista de política de um importante jornal carioca, no qual trabalhou por 35 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira no Rio de edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares. Moreno não era reverenciado apenas no seu meio. Personagem muito querido da cena carioca, recebia artistas em torno de grandes almoços preparados por sua famosa cozinheira, Carlúcia. E na “laje” de sua casa, na Gávea, reunia – como uma espécie de professor – de Mariana Ximenes a Carolina Dieckmann e mais uma turma de globais querendo aprender sobre política.

“Vou tanto lá que já ganhei uma farofa com o meu nome, feita com banana e ovo. Gosto de misturar com feijão. Tenho muita curiosidade sobre política. Outro dia ele organizou uma palestra lá com o Nelson Jobim, sobre a Constituição. É um dos amigos com quem mais convivo. Ele me preparou para entender o que está acontecendo hoje no Brasil, com as manifestações populares”, disse Carolina ao Glamurama, em 2013, quando o jornalista lançou um livro.

Nesse sábado, Moreno celebrou o casamento caipira de Flora e Gilberto Gil, aproveitando sua fama de parecido com outra figura carismática do Rio, o seu xará padre Jorjão, em uma festa junina na casa da família Marinho, na avenida Niemeyer. Assim que soube que o amigo tinha passado mal, o casal correu para o hospital, onde ficou durante toda a madrugada. “Ele infartou, foi de repente, mas já vinha monitorando sua saúde há algum tempo”, nos contou Fafa Giordano, irmã de Flora.

Aqui embaixo, o jornalista em um momento de descontração, durante a festa.

Casamento no #arraiápaulaemiguér #caipira

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