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Rita Lee || Créditos: Reprodução
Rita Lee || Créditos: Reprodução

A notícia da morte de Rita Lee nessa segunda-feira (8), aos 75 anos, está sendo repercutida pela imprensa internacional. A BBC News, principal canal de notícias do Reino Unido, tratou do assunto em uma reportagem na qual chamou a cantora brasileira de “Rainha do Rock”. O mesmo título, aliás, foi atribuído a ela pela revista americana “Rolling Stone”, a bíblia dos roqueiros, que também lembrou Lee como “uma pioneira da Tropicália”, citando o movimento cultural brasileiro que redefiniu padrões na segunda metade da década de 1960.

Já a Al Jazeera, o maior canal de notícias do Oriente Médio, classificou a intérprete de “Ovelha Negra” como um “ícone”, e assim como o The Guardian, um dos principais jornais do Reino Unido, e as revistas Billboard e Variety, dos Estados Unidos e ambas dedicadas à cobertura de tudo relativo ao mundo da música e do showbiz do país e do resto do mundo.

Outros veículos renomados da imprensa internacional, como os jornais franceses Le Parisien e Le Monde, e o argentino El Clarín, igualmente noticiaram a perda da estrela musical, que morreu em decorrência de um câncer no pulmão. Crítica de entretenimento das mais respeitadas na França, a jornalista Véronique Mortaigne (colaboradora das revistas Nova e Vanity Fair France), escreveu um longo artigo sobre Lee no qual citou alguns dos vários grandes feitos dela.

“Gozando de sua liberdade infinita, Rita Lee enfrentou muitos tabus de seu tempo com suas letras. Falou de sexo, da homossexualidade, do aborto, da cultura queer e ajudou a promover debates públicos sobre temas como a violência policial e a legalização da maconha”, enumerou Mortaigne, que em seguida concluiu: “Rita Lee foi uma lenda do rock, e assim será eternamente lembrada”.

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