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Tim Bergling, mais conhecido como Avicii || Créditos: Getty Images
Tim Bergling, mais conhecido como Avicii || Créditos: Getty Images

Encontrado morto na última sexta-feira no quarto do hotel onde estava hospedado em Muscat, capital do Omã, em circunstâncias ainda não esclarecidas, o sueco Avicii deixou uma fortuna de US$ 85 milhões (R$ 295,3 milhões), composta basicamente por imóveis e aplicações financeiras. Aos 28 anos e na ativa desde os dezesseis, o DJ batizado Tim Bergling estava entre os mais bem pagos da música eletrônica e também atuava como produtor nas horas vagas.

Não se sabe ainda se ele tinha um testamento assinado, e no caso da inexistência do documento, a herdeira mais provável é a mãe dele, Anki Lidén, atriz de sucesso na Suécia que já atuou em mais de 50 filmes e estrelou o drama “Minha Vida de Cachorro”, de 1985, indicado a dois Oscars. Avicii era bastante envolvido em causas sociais. Em 2011 doou os cachês que embolsou por 26 shows nos Estados Unidos para a ONG Feeding America.

Workaholic assumido e sem muitos luxos, o músico chegava a ganhar US$ 200 mil (R$ 694,8 mil) por apresentação e não era de ostentar. A compra mais chamativa dele foi a de uma mansão de US$ 15,5 milhões (R$ 53,8 milhões) em Hollywood Hills, bairro nobre de Los Angeles, em 2014. Era lá que o rei das pistas pretenda curtir a aposentadoria da estrada que anunciou em 2016 para se dedicar exclusivamente às gravações, tanto que até tinha mandado construir um moderno estúdio na propriedade de 650 metros quadrados. (Por Anderson Antunes)

A mansão do DJ em Hollywood Hills, LA || Créditos: Reprodução

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