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A prática regular de atividade física reduz ansiedade e depressão em mães pós-parto, com exercícios moderados melhorando a saúde mental

A atividade física tem se mostrado uma aliada poderosa para a saúde mental de mulheres no pós-parto. Um novo estudo publicado no British Journal of Sports Medicine revelou que se exercitar regularmente pode reduzir significativamente os sintomas de ansiedade e depressão, trazendo benefícios importantes para as mães.

Impacto comprovado na saúde mental

O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Alberta, analisou 35 pesquisas realizadas em 14 países, envolvendo 4.072 mulheres. Os dados mostram que mães que se exercitaram pelo menos quatro vezes por semana nos três primeiros meses após o parto tiveram 45% menos risco de desenvolver depressão pós-parto em comparação com aquelas que não praticaram atividades físicas.

Além disso, os pesquisadores identificaram que mesmo pequenas doses de exercício, acumulando pelo menos 80 minutos por semana, já proporcionam melhorias notáveis no humor e na saúde mental das mães. Caminhadas rápidas, yoga, ciclismo e exercícios de resistência foram algumas das atividades que apresentaram efeitos positivos.

A importância do movimento para o bem-estar

O psiquiatra Elton Kanomata, do Hospital Israelita Albert Einstein, destaca que a atividade física é uma das formas mais eficazes de tratar sintomas leves de depressão e ansiedade. Segundo ele, o pós-parto é um período de intensas mudanças hormonais, noites mal dormidas e desafios emocionais, o que pode impactar diretamente o bem-estar das mulheres.

“A prática regular de exercícios não apenas melhora a saúde mental, mas também oferece momentos de autocuidado, interação social e aumento da disposição física”, explica Kanomata.

Baby blues ou depressão pós-parto?

O estudo também diferencia os sintomas do baby blues da depressão pós-parto. O baby blues envolve oscilações emocionais leves e temporárias, como irritabilidade, choro fácil e sensação de sobrecarga. Esses sintomas costumam desaparecer em poucas semanas.

Já a depressão pós-parto é uma condição mais grave, que pode afetar profundamente a relação da mãe com o bebê e comprometer sua qualidade de vida. Ela pode incluir tristeza persistente, sensação de culpa, perda de interesse nas atividades diárias e dificuldades para se conectar com o recém-nascido.

Quando buscar ajuda profissional

Os especialistas alertam que cerca de 19% das mulheres enfrentam depressão pós-parto, mas muitas não recebem diagnóstico ou tratamento adequado.

É essencial procurar apoio psicológico ou psiquiátrico caso os sintomas persistam ou prejudiquem a rotina da mãe. O tratamento pode incluir terapia, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicação, sempre sob orientação médica.

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