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Protagonizar ‘Ti Ti Ti’ marcou as carreiras de Murilo Benício e Alexandre Borges. Os atores acompanharam a versão original da novela, escrita por Cassiano Gabus Mendes e exibida em 1985, com Luis Gustavo e Reginaldo Faria nos papéis de Ariclenes/Victor Valentim e André/Jacques Leclair, e admiravam a atuação deles na época. Passados 25 anos, Murilo e Alexandre tiveram a oportunidade de interpretar os mesmos personagens na novela de Maria Adelaide Amaral e repetir o sucesso. “Nesse trabalho tive a oportunidade de conhecer o Luis Gustavo, de quem sempre fui fã. Foi uma honra fazer o personagem que ele interpretou. Eu adorava a versão original, lembro de sair correndo do futebol de rua quando dava sete da noite, e sentava no chão para não sujar o sofá, suado, mas acompanhando cada capítulo com a minha mãe”, relembra Murilo, que ganhou prêmios de melhor ator por sua atuação na pele do estilista Victor Valentim.

Alexandre Borges também vibrou quando foi convidado para protagonizar a novela justamente por ter na memória afetiva uma trama repleta de atores que admira. “Ter a oportunidade de participar da segunda versão dessa trama tão divertida foi incrível. Trabalhar com nomes como o meu grande parceiro Murilo Benício, Claudia Raia e Nicette Bruno, a nossa grande dama da dramaturgia, foi enriquecedor. A gente tinha uma troca muito legal com o Jorge Fernando, que foi essencial para a construção do Jacques Leclair”, revela Alexandre.

Em entrevista, os atores falam sobre as lembranças da novela, que estará de volta no Vale a Pena Ver de Novo, a partir do próximo dia 29, dividindo a faixa com as emoções finais de ‘Laços de Família’. Confira o papo com Murilo e depois com Alexandre:

Como foi receber a notícia de que ‘Ti Ti Ti’ estaria de volta no Vale a Pena Ver de Novo? Era um desejo do público que a novela voltasse. Seu também?
Murílo Benício: Com certeza! Fico muito feliz por essa novela ser reprisada. Esse trabalho foi a minha terceira parceria com o Jorge Fernando, tive a oportunidade de trabalhar com o Alexandre Borges, que é um grande companheiro, e conhecer um dos meus ídolos, Luis Gustavo. Inesquecível, me marcou muito.

Qual o maior desafio ao interpretar o Ariclenes/Victor Valentim?
MB: Tive muita dificuldade com o ‘portunhol’, já que o Victor Valentim fingia falar espanhol. Lembro que no meu primeiro dia de gravação tentando falar espanhol foi tão difícil que o Jorginho Fernando cancelou estúdio (risos).

Seu desempenho foi muito elogiado e você ganhou prêmios de melhor ator por esse trabalho. Como foi sentir o reconhecimento de crítica e público?
MB: Pra falar a verdade, me sinto premiado quando o personagem faz sucesso e a história também. Não imagino retorno melhor do que esse. Nenhum troféu traduz o carinho e o calor do público. Lembro muito do retorno das pessoas e acho que tenho essa sorte na minha carreira.

Como foi trabalhar com Alexandre Borges e construir a rivalidade dos personagens? E como era a relação com o restante do elenco com quem contracenava?
MB: O Alexandre é uma dessas pessoas que a gente tem vontade de ter em todo projeto, um amigo fiel e um profissional que torce por você, a essência que todo ator deveria ter. Foi uma parceria maravilhosa. O clima nos bastidores era de muita festa. O elenco inteiro entrosado e se divertindo do começo ao fim.

Qual a principal lembrança que ficou desse trabalho?
MB: Lembro muito do Jorge Fernando. Um diretor engraçado, com seu humor escrachado e ao mesmo tempo carinhoso… Ele faz muita falta.

Você já se sobressaiu em muitos personagens cômicos. A comédia tem um lugar especial na sua carreira? Tem preferência por humor ou drama?
MB: Não existe preferência, amo atuar, seja comédia ou drama. Mas o humor tem um lugar muito especial no meu coração. Faz parte da relação com a minha família.

Alexandre Borges

Como foi receber a notícia de que ‘Ti Ti Ti’ estaria de volta no Vale a Pena Ver de Novo? 
AB: Fiquei feliz demais. Com certeza o André/Jacques Leclair é um dos principais papéis da minha carreira. Até hoje sentir o carinho e atenção das pessoas lembrando dele é demais. Vai ser maravilhoso reviver tudo isso.

Quais as principais recordações que traz desse trabalho?
AB: Na época lembro que fiquei muito feliz com o convite da Maria Adelaide Amaral e do Jorge Fernando para viver o Jacques Leclair. Acompanhei a primeira versão da novela, com atores ícones no elenco, e poder ter a oportunidade de participar da nova versão dessa trama tão divertida, leve, foi incrível.

Como era a relação com o elenco com quem contracenava?
AB: Poder trabalhar com nomes como meu grande parceiro Murilo Benício, com a Claudia Raia e Nicette Bruno, a nossa grande dama da dramaturgia, foi enriquecedor. A gente tinha uma troca muito legal com o Jorge Fernando, que foi essencial para a construção do Jacques Leclair.

Você também está no ar em ‘Laços de Família’, no Vale a Pena Ver de Novo, com o Danilo, outro personagem muito marcante, e na edição especial de ‘Haja Coração’, que está chegando ao fim. Como é esse momento de rever trabalhos tão diferentes?
AB: É muito interessante rever esses trabalhos. Danilo foi o meu primeiro personagem inteiramente cômico, aprendi muito com ele. E que elenco maravilhoso! Trabalhar com Marieta Severo e fazer uma novela do Manoel Carlos, que é um mestre, um poeta do dia a dia, foi um privilégio. E pessoalmente foi um período muito feliz para mim, foi o ano do nascimento do meu filho, Miguel. Só guardo lembranças especiais dessa época. Sobre ‘Haja Coração’, foi uma honra ter sido convidado para fazer o Aparício. Vou ser sempre grato ao Silvio de Abreu e ao Daniel Ortiz. Aparício é um personagem emblemático e que nos anos 1980 foi marcado pela interpretação maravilhosa de Paulo Autran em ‘Sassaricando’, de quem eu era fã incondicional.

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