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À FRANCESA
A romancista francesa de origem senegalesa, Marie NDiaye, ganhou nesta segunda-feira, 2,  o prêmio mais importante das letras francesas, o Goncourt, por seu romance “Trois Femmes Puissantes” (Gallimard). Desde 1998, ela é a primeira escritora a receber essa premiação. Na mesma ocasião, Frédéric Beigbeder foi agraciado com o Renaudot, outro prêmio de prestígio na França, por “Un Roman Français” (Grasset). Essas duas premiações são decididas no mesmo dia no restaurante Drout, em Paris, e praticamente determinam os que terão destaque na temporada literária francesa.

Apesar de rejeitar o rótulo de africana, mestiça ou até mesmo de francófone, Marie NDiaye, que vive em Berlim, refez o caminho da África para escrever grande parte da história de “Trois Femmes Puissantes”, que trata da trajetória de três mulheres e sua luta para preservar sua dignidade.

“Eu escrevi este livro como se fosse um arranjo musical cujas três partes estão ligadas por um tema. O tema é a força interior mostrada pelas protagonistas do sexo feminino. Norah, Fanta, Khady são conectados por sua capacidade comum de resistência e de sobrevivência”, disse a escritora no Le Monde.fr.

Beigbeder e NDiaye: destaques na temporada literária francesa

DELÍCIAS
A editora Fontanar (Grupo Santillana) está lançando a coleção Delícia que pretende lançar livros inspirados nos prazeres da vida e traduzidos em verbos infinitivos “deliciosos”: comer, viajar, beber, receber, vestir. Um deles é “Delícia Viajar”, com Luis Fernando Veríssimo. O escritor Luis Fernando Veríssimo, mestre da narrativa curta, com a credencial de viajante incansável e atento, que morou com o pai, Érico, nos Estados Unidos e hoje passa pelo menos três meses por ano em Paris, em “Delícia Viajar”, dá dicas preciosas sobre as muitas cidades do mundo que conhece profundamente.

* As encomendas dos livros podem ser feitas no email [email protected]

Veríssimo fala das delícias da vida

Por Anna Lee

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