O TEMPO E O VENTO
É famosa a trilogia “O Tempo e o Vento”: “O Continente” (2 vols.), “O Retrato” (2 vols.) e “O Arquipélago” (3 vols.), que o escritor gaúcho Erico Veríssimo (1905 – 1975) escreveu, contando 150 anos da história do Rio Grande do Sul e do Brasil, e publicou entre 1949 e 1962. Além de colocar em cena personagens inesquecíveis, como o capitão Rodrigo Cambará e Ana Terra, na obra, Verissimo trata de disputas de poder entre famílias e guerras.
Agora, a editora Companhia das Letras acaba de lançar os sete volumes reunidos em uma caixa, com um detalhe: os livros são ilustrados pelo artista plástico Paulo von Poser. Há também uma cronologia que relaciona fatos históricos a acontecimentos ficcionais e a dados biográficos de Erico Verissimo.
Os volumes não podem ser vendidos separadamente, mas vale a pena o investimento. “O Tempo e o Vento” já está Na Estante do Glamurama.
OBRA COMPLETA
Impactante: esta é única palavra que consigo encontrar para descrever a sensação de visitar uma exposição de Vik Muniz, e, certamente, não sou a única que se impressionou diante de uma obra desse artista plástico. Bem, exaltar as peças criadas por Vik com materiais pouco convencionais como açúcar, sucata, caviar, diamantes, lixo e poeira, por exemplo, o retrato de Jackson Pollock em chocolate e a Mona Lisa de pasta de amendoim e geléia, virou lugar comum. Mas, agora, tenho um motivo a mais para falar do assunto. A Capivara Editora lança o catálogo raisonné de Vik Muniz, nessa quinta-feira, 17, na Livraria da Vila do shopping Cidade Jardim, a partir das 18h30.
“VIK MUNIZ, Obra Completa 1987-2009” reúne 1.600 imagens que ilustram cronologicamente e em detalhes as cerca de 1.200 obras criadas pelo artista paulista desde o início de sua carreira, há 22 anos, no total, são 710 páginas.
A saber: no Brasil, apenas Cândido Portinari (1903-1962) e Tarsila do Amaral (1886-1973) mereceram, postumamente, a honraria de um catálogo raisonné dedicado a eles.
Por Anna Lee
