Publicidade

PERFORMANCE

Isabela, a protagonista do primeiro romance de Paula Parisot, “Gonzos e Parafusos” (Leya), é uma jovem psicanalista no limite da esquizofrenia, confundindo seus pacientes com personagens, tentando delimitar as fronteiras de seu próprio ser e arrastando-se por um cotidiano frágil. Seu pintor favorito é o austríaco Gustav Klimt (1862-1918). E é justamente o retrato da Baronesa Elisabeth Bachofen-Echt, uma das obras mais exóticas de Klimt (uma vienense de 20 anos, de branca languidez, contrasta com as referências orientais colocadas ao seu redor) que servirá de inspiração para a performance que Paula vai apresentar na Livraria da Vila Fradique durante sete dias, a partir da quinta, 11, para marcar o lançamento do livro.

A escritora ficará durante todos esses dias num cenário montado pela cenógrafa do Grupo Tapa, Lola Tolentino, sem falar com ninguém. Ela também permanecerá na livraria, quando esta fechar as portas à noite, e vai se alimentar apenas uma vez por dia, com comida levada a cada dia por 7 pessoas diferentes: seu marido, seus pais, seus sogros, uma amiga e pelo escritor Rubem Fonseca, que considera seu mentor. Desta forma, Paula pretende vivenciar o último capítulo do livro, em que ela fala da Baronesa Elizabeth Bachofen-Echt.

No dia 18, depois de sair da instalação, Paula fará uma noite de autógrafos na própria LV.

Paula Parisot vivencia sua escrita

Por Anna Lee

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter