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FRAGMENTOS

Numa entrevista a Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles disse que as idéias para seus textos podem nascer de uma simples imagem. Ou de uma frase que se ouve por acaso. Ou ainda de um sonho. Na verdade, concluiu a escritora, essas eram apenas hipóteses numa “tentativa vã de explicar o inexplicável, de esclarecer o que não pode ser esclarecido no ato da criação”.

Já o livro “Durante Aquele Estranho Chá”, cuja nova edição chega às livrarias no final deste mês pela Companhia das Letras, surgiu da idéia de reunir textos breves, de origens, naturezas e épocas diversas, de forma que compusessem um painel de memórias da escritora. Sendo que o destaque fica por conta de seus encontros e diálogos com personalidades literárias que, de um modo ou de outro, marcaram a sua formação profissional.

Reunidos pela primeira vez em 2002, entre esses textos, estão relatos de conversas com Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, de visitas a Jorge Amado e Zélia Gattai, da amizade com Hilda Hilst, de um estranho diálogo com Jorge Luis Borges e, inclusive, da entrevista concedida à amiga Clarice Lispector.

Lygia Fagundes Telles em fragmentos

Por Anna Lee

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