Publicidade

DESTAQUE

A Livraria da Vila tem como destaque de sua programação nesta semana a inauguração de seu teatro na loja do Shopping Cidade Jardim, com a peça “De Verdade”, do escritor húngaro Sándor Márai (1900-1989), direção de Antonio Januzelli, interpretação e adaptação de João Paulo Lorenzon.

Esta é a primeira adaptação para o teatro da obra do escritor húngaro no Brasil. O texto trata das relações humanas, do amor e de suas possibilidades e suas impossibilidades, buscando falar da solidão como resultado das tragédias humanas, e conclui o que Lorenzon chama de “Trilogia da Solidão”.

Anteriormente, o ator encenou “Memória do Mundo”, inspirado no universo de Jorge Luis Borges, que abordava o prazer da solidão, o estar só como estado criativo e como espaço para a memória e divagação, e “O Funâmbulo”, de Jean Genet, que falava da solidão como ponto de partida para a superação, da solidão como aliada do artista. Em “Memória do Mundo” o personagem está solitário entre os espelhos em um mundo imaginário, em “Funâmbulo”, ele está só e livre sobre o fio de aço e, em “De Verdade”, absolutamente só, preso em um aquário.

Já o livro “De Verdade”, no qual a peça é baseado, tem a voz de quatro narradores e, escrito ao longo de quatro décadas, é considerado por alguns críticos como a obra máxima do húngaro Sándor Márai. Nela, o autor disseca os conflitos do amor e do casamento, revela os bastidores da burguesia decadente da Europa Central entre as duas grandes guerras e demarca a fronteira intransponível que separa as classes sociais nesse contexto.

Numa confeitaria de Budapeste, Ilonka conta a uma amiga a história de seu casamento desfeito, e relembra a inutilidade do esforço para conquistar o ex-marido, encantado desde a juventude por Judit, uma simples criada. Depois, na atmosfera carregada de um café, Péter, o ex-marido de Ilonka, narra a um amigo a sua versão sobre a separação. Trinta anos mais tarde, na cama de um quarto de hotel em Roma, Judit fala ao novo namorado, músico, sobre a união fracassada com Péter, condenada de início pelo abismo existente entre seu ressentimento indissolúvel e as amarras impostas a seu parceiro, nobre por herança e filiação. Finalmente, em Nova York, o baterista de cabaré, o último confidente de Judit, faz uma crítica áspera da ditadura da sociedade de consumo, responsável pelo fim do sonho americano.

Serviço:

Teatro da Livraria da Vila Cidade Jardim Avenida Magalhães de Castro, 12.000 – Butantã.

Telefone – (11) 3755-5811

Temporada de 11 de setembro a 05 de dezembro.

Sábado às 20h e domingo às 18h.

Ingressos R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia entrada).

Vendas antecipadas nas lojas da Livraria da Vila.

Lotação: 100 lugares.

Duração: 60 minutos.

Paulo Lorenzon inaugura o Teatro da Vila com “De Verdade”, de Sándor Márai

Por Anna Lee

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter