Publicidade

O FLÂNEUR

“(…) Que significa flanar? Flanar é ser vagabundo e refletir, é ser basbaque e comentar, ter o vírus da observação ligado ao da vadiagem. Flanar é ir por aí, de manhã, de dia, à noite, meter-se nas rodas da populaça (…).”

* O trecho acima é de Paulo Emílio Coelho Barreto (1891-1921), mais conhecido como João do Rio. E o flâneur? Ele mesmo. No início do século XX, João do Rio teve uma atuação memorável na imprensa brasileira, sobretudo, do Rio de janeiro, na época a capital federal, ao reunir reportagem e crônica para retratar a cidade que se transformava, o Rio que foi colocado abaixo por Pereira Passos, o Rio que queria ser a Paris tropical, e os cidadãos que ainda se adaptavam aos novos tempos da República.

* Quer conhecer o Rio Antigo? Conheça a trajetória de Paulo Barreto. Ou melhor, flane com João do Rio pela cidade. È mais ou menos com este espírito que o jornalista e pesquisador João Carlos Rodrigues escreveu “João do Rio – Vida, Paixão e Obra”, que está sendo lançado pela editora Civilização Brasileira. * Na verdade, como o próprio autor explica no prefácio, trata-se de um livro que se originou de um outro livro que ele escreveu em 1996 sobre o mesmo personagem: “João do Rio: uma Biografia”. Segundo João Carlos Rodrigues, “não é uma mera nova edição revista. Foi totalmente reescrito em mais da metade, eliminados trechos redundantes, incluídas novas informações, corrigidos erros tipográficos ou de informação, eventualmente esclarecidos ou modificados alguns pontos de vista”.

* Ok. É bom saber disso. Mas para falar a verdade pouco importa se o livro é ou não uma mera nova edição revista. O fato é: flanar com Paulo Barreto pelo Rio é sempre uma experiência incrível – uma delícia!

O Rio Antigo pode ser conhecido pela biografia de Paulo Barreto, o João do Rio

OS MAIS VENDIDOS NA VILA 26/11 a 03/12

Ficção

1. “Fora de Mim”, Martha Medeiros (Objetiva)

2. “O Tempo Entre Costuras”, Maria Duenas (Planeta do Brasil)

3. “As Brasas”, Sándor Marai (Cia. das Letras)

4. “Diário da Guerra do Porco”, Adolfo Bioy Casares (Cosac & Naify)

5. “A Ilha Sob o Mar”, Isabel Allende (Bertrand Brasil)

6. “Solar”, Ian McEwan (Cia. das Letras)

7. “Cheio de Charme”, Marian Keyes (Bertrand Brasil)

8. “Se Eu Fechar os Olhos Agora”, Edney Silvestre (Record)

9. “A Hora da Estrela”,Clarisse Lispector (Rocco)

10. “O Milagre”, Nicholas Sparks (Agir)

Não-ficção

1. “Vida – Autobiografia de Keith Richards”, Keith Richards (Globo)

2. “Vaudeville – Memórias”, Ricardo Amaral (Leya)

3. “Comprometida”, Elisabeth Gilbert (Objetiva)

4. “1808”, Laurentino Gomes (Planeta)

5. “Ágape”, Padre Marcelo Rossi (Globo)

6. “Contra um Mundo Melhor – Ensaios do Afeto”, Luiz Felipe Ponde (Leya Brasil)

7. “Bilionários por Acaso – A Criação do Facebook”, Ben Mezrich (Intrinseca)

8. “O Outono da Idade Média”, Joahan Huizinga (Cosac & Naify)

9. “Comer, Rezar, Amar”, Elisabeth Gilbert (Objetiva)

10. “Conversas que Tive Comigo”, Nelson Mandela (Rocco)

por Anna Lee

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter