Publicidade
Nanda Costa
Nanda Costa || Créditos: Juliana Rezende
Nanda Costa || Créditos: Juliana Rezende

Nanda Costa é Sandra Helena em “Pega Pega”, que estreia logo mais, nesta terça-feira, na faixa das sete da Globo. A camareira do Carioca Palace é loira, alegre, espevitada, fogosa, quer subir na vida e acaba aceitando a proposta de participar do roubo do dinheiro da venda do hotel em que trabalha. Glamurama foi bater um papo com a atriz sobre o novo papel, e saiu da conversa cheio de tiradas dela, que está curtindo muito estar na pele da personagem. Os melhores trechos? Vem ler! (por Michelle Licory)

“Culpa é roubar e não poder carregar”

“Ela é leve, cômica. Não tem um peso dramático, como a Morena (de “Salve Jorge”), minha personagem de maior repercussão. Ela se envolveu em um roubo de 10 milhões de dólares, mas não tem sentimento de culpa. Culpa é roubar e não poder carregar. Estar com essa grana toda e não poder sair gastando, ter que continuar limpando privada porque precisa manter as aparências, não levantar suspeita, dar bandeira. Isso é um sofrimento pra ela. É mulher, quer ir para o shopping gastar… Acaba comprando uma bolsa dessas bem caras. Eu, Nanda, não tenho isso… Sou bem relax com compras”.

“A ocasião faz o ladrão”

“Ela teve boa educação, tem uma ótima mãe, que diz que ela deveria ficar feliz por ter um bom emprego. ‘Bom é ser hóspede, mãe, nadar na piscina, não arrumar quarto’, ela diz. Nada justifica, mas ela cedeu a uma tentação da proposta que fizeram pra ela. A ocasião faz o ladrão. O que eu faria com essa grana? Viajaria muito”.

“Abrir a porta completamente nu”

“Eu tinha muita dificuldade de gargalhar. E a personagem pede que eu gargalhe. Aprendi, e agora saio gargalhando toda hora. O difícil é saber começar a rir e depois parar. Meu riso está bem mais frouxo. Dou conta de uma faxina, se precisar. E aprendi a fazer cama igual de hotel, envelopar o lençol. Mas é uma vida muito dura. Durante meu laboratório, conversei com várias camareiras. É comum o cara pedir serviço de quarto e aí abrir a porta completamente nu, por exemplo. Acontece de tudo”.

“Acha que vou querer gravar em Bangu? Quero ir à praia… Em Miami”

Perguntamos o que Nanda acha que deveria acontecer com Sandra Helena… “Presa, não! Já que eu, Nanda, não vou roubar na vida real, quero viajar muito com o dinheiro dela. Quero que a Sandra Helena seja feliz. Acha que vou querer gravar em Bangu? Na cela? Quero ir à praia… Em Miami. Acho que a personagem ficaria bem feliz lá, gargalhando. Fico torcendo pra ela se dar bem. Adoro gravar cena dela gastando, tipo ‘Uma Linda Mulher'[filme com Julia Roberts]”.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter