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Will Smith
Foto: Divulgação/Warner

A Netflix não foi a única gigante do entretenimento dos Estados Unidos que decidiu colocar na gaveta um projeto cinematográfico que tinha com Will Smith, um de seus maiores até então, com orçamento na casa dos US$ 200 milhões (R$ 923 milhões), por causa da bofetada que o ator deu em Chris Rock na última cerimônia do Oscar, chocando seus colegas presentes no evento e o mundo que viu tudo pela televisão.

Tal como a líder mundial em streaming, a Sony Pictures também congelou a produção de um longa que seria estrelado por Smith e rodado por uma de suas subsidiárias. Além disso, o quarto capítulo da franquia “Bad Boys”, que é estrelada por Smith e Martin Lawrence e pertence à cadeia de estúdios controlada pela multinacional japonesa Sony Group Corporation, também subiu no telhado.

Já a Apple TV+, que em 2020 contratou Smith para protagonizar o drama sobre a escravidão nos Estados Unidos “Emancipation”, só não deu uma pausa na parceria com o vencedor do Oscar por “King Richard: Criando Campeãs” porque nesse caso o filme já foi inteiramente gravado, no entanto cogita não lançá-lo mais.

Essas reações corporativos em conjunto indicam que o marido de Jada Pinkett Smith vai precisar fazer mais do que simplesmente pedir desculpas publicamente para Rock se quiser manter sua carreira no cinema.

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