Publicidade
Jim Carrey
Jim Carrey || Créditos: Reprodução
Jim Carrey || Créditos: Reprodução

Houve um tempo em que era praticamente impossível passar em um cinema sem ver o rosto de Jim Carrey no cartaz de um filme. Um dos maiores astros de Hollywood nos anos 1990, Carrey – que completa 59 anos nesse domingo – já deixou sua marca na história da meca do cinema como um comediante de respeito mas também como um ator que sabe encarnar papéis menos engraçados com igual maestria.

Sete vezes indicado ao Globo de Ouro e vencedor do prêmio em duas ocasiões (em 1999, por “O Show de Truman”, e em 2000, por “O Mundo de Andy”), Carrey ainda não tem uma indicação no currículo ao Oscar, a maior honraria do cinema. Mas, a essa altura do campeonato, é provável que ele nem se importe mais com isso.

Glamurama aproveita a ocasião do eterno protagonista de “O Máscara” para relembrar alguns dos melhores momentos de sua carreira. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)

O ator em cena de “O Máscara” || Créditos: Reprodução

A tríade de sucessos em 1994

O ano de 1994 foi um dos mais marcantes para Carrey, que então apareceu nos cinemas em três produções: “Ace Ventura – Um Detetive Diferente”, “Debi & Loide – Dois Idiotas em Apuros” e “O Máscara”. Todas fizeram sucesso nas bilheterias, mas foi a última – que rendeu mais de US$ 351,6 milhões (R$ 1,86 bilhão) com a venda de ingressos – que o transformou em um astro de primeira grandeza.

Até de Deus ele já ‘brincou’ || Créditos: Reprodução

O papel de produtor em “Todo-Poderoso”

Depois de um período flertando com papéis cômicos mais independentes, Carrey voltou com tudo em 2003 no filme em que ganha os poderes de Deus temporariamente. Também produtor-executivo da fita, que teve Jennifer Aniston fazendo par romântico com ele, o ator ficou com uma porcentagem de sua bilheteria de US$ 484,6 milhões (R$ 2,56 bilhões).

Carrey também sabe encarnar papéis mais sérios || Créditos: Reprodução

A chance de mostrar um lado diferente

No ano seguinte, Carrey apareceu na telona em “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”, uma comédia dramática que para muitos é o melhor filme dele. Na pele de um homem que se submete a um procedimento para apagar a própria memória, ele agradou tanto a crítica especializada quanto o público.

Um coadjuvante que rouba a cena || Créditos: Reprodução

A ponta de luxo em “Kick Ass 2”

Talvez por estar entediado com as ofertas de papéis similares que sempre recebeu, Carrey topou interpretar um personagem um pouco menor na comédia de ação de 2013. Pra sorte dele, o público da fita o notou mais do que os protagonistas.

Um trabalho garantido por pelo menos 4 anos || Créditos: Reprodução

O retorno ao “SNL”

Carrey, que no começo da carreira tentou um emprego no “Saturday Night Live”, acabou sendo contratado pelos produtores da atração para aquele que é seu papel mais importante na atualidade: imitar Joe Biden, o presidente-eleito dos Estados Unidos, um trabalho que o colocou em evidência novamente.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter