Publicidade
Lindsay Lohan || Créditos: Getty Images
Lindsay Lohan || Créditos: Getty Images

Lindsay Lohan deve estar com saudades dos tempos em que tudo que fazia dava ibope. No ar desde o começo do ano com o reality “Lindsay Lohan’s Beach Club”, que é produzido e exibido pela “MTV” nos Estados Unidos, a atriz tem deixado os executivos do canal musical muito apreensivos em razão da audiência que a atração anda apresentando desde a estreia em 8 de janeiro. Inicialmente transmitidos pontualmente às 8 da noite, e portanto no horário nobre, os episódios da série que mostra LiLo cuidando da abertura de um dos dois clubes noturnos que ela tem na Grécia nunca bateram a marca de um milhão de telespectadores, sendo que no capítulo da semana passada só 427 mil sintonizaram para assisti-la.

Presente em mais de 90 milhões de lares americanos e acostumada com  números bem maiores, a “MTV” chegou a mudar o horário de exibição do programa para às 10 da noite, na tentativa de melhorar seu desempenho, mas nem isso adiantou. O consenso entre os chefões da rede americana de televisão é que o ingrediente fundamental para a maioria dos realities que abordam a rotina de celebs, que no caso é a curiosidade dos fãs em relação aos seus ídolos, não funciona mais com Lohan: a eterna “party girl” já expôs tanto a própria vida na mídia que hoje em dia ninguém mais se choca com suas aventuras. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter