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Nina Simone || Créditos: Getty Images
Nina Simone || Créditos: Getty Images

Morta em 2003, Nina Simone completaria 87 primaveras nessa sexta-feira. Cantora das mais completas – quem nunca a ouviu interpretando o hit “Feeling Good” precisa fazer isso logo! -, a artista multimídia nascida Eunice Kathleen Waymon foi também pianista e compositora, e se destacou ainda como ativista pelos direitos civis dos negros desde quando adotou o nome artístico, aos 20 anos, cantando blues em bares de Nova York, da Filadélfia e de Atlantic City.

Uma das celebridades mais influentes de seu tempo, daquelas que transcendem o universo do showbiz, Simone será pra sempre um ícone, e a seguir a gente lista 5 motivos que provam exatamente isso. (Por Anderson Antunes)

Simone ao piano: ela tocava como poucos || Créditos: Getty Images

Excelência musical

Além da voz perfeita, Simone também levava o maior talento para o piano, tido como o mais completo dos instrumentos. Criada ouvido muito jazz e música gospel, ela usava essas influências para escrever letras que hoje são descritas como verdadeiras poesias e as combinava com ritmos de soul e jazz. Não por acaso, vários compositores da atualidade a citam como um exemplo sempre que questionados sobre suas inspirações na hora de transformar um sentimento em canção.

Ela foi pioneira na luta contra o racismo || Créditos: Getty Images

Mais ativismo, menos estrelismos

Simone nasceu e cresceu em uma época na qual ser negro era quase um crime. E isso fica evidente no trabalho dela, que contém críticas constantes contra o racismo, e que influenciou muitos dos colegas dela que eventualmente entraram na mesma luta. A cantora até disse em uma entrevista certa vez que sua missão na Terra era justamente falar sobre o tema, que continua sendo controverso, e com isso abriu muitos caminhos. Se hoje Beyoncé Knowles e Jay-Z dominam o mundo da música, os dois certamente devem muito a ela.

Os amores (e decepções amorosas) renderam muitas músicas || Créditos: Getty Images

Amava sem o menor remorso

No diário que mantinha e cujo conteúdo foi revelado anos atrás, Simone revelou que “se sentia presa entre os desejos por pessoas de ambos os sexos”. E isso serve apenas para exemplificar que a cantora era o tipo de pessoa que se apaixonava com frequência, e sempre pra valer. Muitas das músicas dela são resultado de romances sem final feliz, mas ela nunca se arrependeu de ter “amado demais” em nenhum deles. “Pra mim, a liberdade é não ter medo”, dizia a estrela.

Sem medo de ser feliz || Créditos: Getty Images

Busca incessante por liberdade

A busca por liberdade, aliás, era algo presente em todos os aspectos da vida de Simone. E é justo dizer que poucos compositores trataram disso tão bem quanto ela, que abusou das liberdades em todos os aspectos, nos romances e sobretudo na carreira. A cantora teve vários fracassos, se aventurou em diversos estilos e, mesmo não tendo sido bem sucedida algumas vezes, sempre provou que a aversão ao risco é algo que impede as pessoas de viverem como de fato deveriam.

Nada de superprodução || Créditos: Getty Images

Deusa hipnotizante

Pode dar um Google nos vídeos de Simone: tudo que ela precisava para deixar uma plateia boquiaberta era um palco e um microfone. Bastava a cantora começar a cantar para que todos ao seu redor simplesmente parassem para ouvi-la. A sinceridade em sua voz e o poder que ela dava para cada sílaba das letras que entoava dispensavam a necessidade de grandes cenários, bailarinos, backing vocal e coisas do tipo. Divas são assim.

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