Na noite de abertura da 17ª edição do Minas Trend, em Belo Horizonte, nessa segunda-feira, Glamurama entrevistou Olavo Machado Júnior, atual presidente da Federação das Industrias de Minas Gerais (Fiemg), que organiza o evento. Ele comenta o atual momento do segmento na economia brasileira e explica como vem driblando a crise. Confira!
Glamurama: Quais são as mudanças da última edição do evento para esta em termos de crescimento?
Olavo Machado Júnior: Se não cresceu, está mais ou menos no mesmo porte que na edição anterior. O que tivemos foi um expositor que queria mais espaço e não tivemos para dar. O número de expositores e produtos que estão aí é crescente. Existe efetivamente um crescimento, uma disputa para participar, que nos deixa felizes. Mostra que apesar de toda essa crise, nós podemos explorar o mercado com trabalho e determinação. É nisso que estamos acreditando.
Glamurama: Como se deu a abertura do evento para outros Estados?
Olavo Machado Júnior: Se deu pela pressão que nós vivemos e pela participação de comerciantes de outros estados. Tivemos a satisfação de sermos pressionados por industriais de outros estados que gostariam de vir, então, procuramos atender a todos, pois fica uma feira com muito mais expectativa expositiva tendo todo o segmento do país presente aqui.
Glamurama: Qual a dica para os varejistas enfrentarem a crise pela qual o Brasil atravessa?
Olavo Machado Júnior: O mais importante é a gente ter certeza de tudo o que esta acontecendo. O Brasil continua sendo a sétima economia do mundo, isso significa que não podemos estar tendo o crescimento que gostaríamos, mas as pessoas continuam consumindo, continuam vestido, gostando do que é bonito e do que é confortável. Com isso acreditamos que em vez de lamentar, devemos mostrar aos consumidores que eles devem apreciar o que está aqui. Nós convidamos o lojista, financiamos sua vinda para cá e normalmente ele faz negócio. E quando isso acontece, a economia gira.
Glamurama: E exportação? É um bom momento para falar disso?
Olavo Machado Júnior: Nós temos produtos com qualidade, bonitos, bem elaborados e confortáveis. Por isso acreditamos que com a alta do dólar, as empresas terão a oportunidade de exportar. Agora, este é um movimento complicado que não só nós da Fiemg, mas também a Codemic (empresa pública que auxilia na realização de projetos, obras, serviços e empreendimentos, com destaque para o setor de infra-estrutura) temos o suporte necessário para auxiliar.
Glamurama: De que forma o evento reflete hoje na economia mineira?
Dr. Olavo Machado Júnior: Se as empresas mineiras crescerem, elas vão crescer no Brasil inteiro, melhorando sua participação no mercado.
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