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Kim Kardashian e Raj Rajaratnam || Créditos: Reprodução
Kim Kardashian e Raj Rajaratnam || Créditos: Reprodução

E não é que uma lei sancionada recentemente pelo presidente Donald Trump e cuja maior defensora foi Kim Kardashian acabou sendo usada para libertar da prisão um dos criminosos financeiros mais famosos dos Estados Unidos? Batizada “First Step Act”, a nova lei – que na verdade engloba uma série de reformas no judiciário do país para  diminuir certos exageros cometidos pelo sistema penitenciário de lá – passou a ser defendida publicamente pela reality star desde que ela mergulhou de cabeça na campanha pela soltura de Alice Marie Johnson, uma vovó americana que passou 20 anos atrás das grades por causa de um crime comum e finalmente ganhou a liberdade em junho do ano passado graças ao apoio que recebeu da estrela.

O que ninguém contava é que esse “case” de sucesso seria usado pelos advogados do ex-bilionário Raj Rajaratnam para igualmente liberá-lo do xilindró, o que de fato aconteceu sem muito estardalhaço na semana passada. Acusado no começo dos anos 2010 de ter orquestrado uma fraude financeira que resultou em perdas de US$ 70 milhões (R$ 286,7 milhões) para vários investidores de Wall Street, Rajaratnam foi condenado em 2011 a passar 11 anos atrás das grades, mas conseguiu ter a pena reduzida para prisão domiciliar justamente com base no mesmo benefício concedido a Johnson.

Aos 62 anos e com pelo menos US$ 700 milhões (R$ 2,87 bilhões) da fortuna bilionária que um dia chegou a ter ainda na conta, ele agora cumpre a sentença em seu apartamento de andar inteiro no Upper East Side de Nova York, que tem vista para o rio Hudson e vale em torno de US$ 60 milhões (R$ 245,8 milhões). Já Johnson, que em maio completou 64 primaveras, ainda está em busca de uma renda fixa para se manter e teve como último trabalho um “bico” como modelo da Skims, a marca de lingerie de Kardashian cujas peças se ajustam à figura de quem as usa e que tem como público alvo as senhorinhas como ela. (Por Anderson Antunes)

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