Publicidade
Oprah Winfrey
Oprah Winfrey || Créditos: Reprodução
Oprah Winfrey || Créditos: Reprodução

Oprah Winfrey vendeu, na semana passada, uma fatia de 20,5% de seu canal de televisão, o OWN, para a Discovery, que já detinha 74,5% da estação. O negócio não envolveu dinheiro e rendeu à apresentadora e empresária cerca de US$ 36,5 milhões (R$ 189,1 milhões) em ações da Discovery Inc., que tem seu papeis negociados na bolsa de valores eletrônica NASDAQ e uma capitalização na casa dos US$ 18,2 bilhões (R$ 94,3 bilhões).

Winfrey lançou o OWN (sigla para Oprah Winfrey Network) em 2011, em uma joint venture com a gigante de mídia. Em 2017, a Discovery já tinha pago a ela US$ 70 milhões (R$ 362,7 milhões) por outros 24,5% do canal, que então teve seu valor de mercado estimado em US$ 285 milhões (R$ 1,48 bilhão). A transação da semana passada, no entanto, reduziu essa cifra em aproximadamente US$ 100 milhões (R$ 518,2 milhões).

A queda tem mais a ver com o desempenho de maneira geral dos canais de TV por assinatura dos Estados Unidos, como é o caso do OWN, nos últimos anos, em consequência do aumento da popularidade da Netflix e afins entre os telespectadores do país. A Discovery, aliás, vai lançar em breve seu próprio serviço de streaming, o Discovery+, no qual terá a própria Winfrey como uma de suas principais estrelas a fim de fisgá-los.

Não custa lembrar que a rainha de todas as mídias já é uma grande player do segmento, tendo assinado há cerca de um ano um contrato multimilionário com a Apple TV+ para a produção e apresentação de programas. Dona de uma fortuna estimada em US$ 2,6 bilhões (R$ 13,5 bilhões), Winfrey ainda é dona de 5% do OWN e fatura cerca de US$ 37 milhões (R$ 191,7 milhões) por ano apenas com suas investidas na telinha. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter