Publicidade
Francisco e Bento 16 || Créditos: Reprodução
Francisco e Bento 16 || Créditos: Reprodução

Recém-lançado na Itália pelo vaticanista Rosario Vitale, o livro “Benedetto XVI, Il Primo Papa Emerito Della Storia” (“Bento XVI, O Primeiro Papa Emérito da História”, em tradução livre), está sendo tratado como um verdadeiro sacrilégio por alguns religiosos do país. É que na obra Vitale defende a tese de que não existe uma lei canônica que trate exclusivamente e com a riqueza de detalhes que seria o ideal nesses casos as renúncias de pontífices da Igreja Católica, e em resumo isso poderia abrir brechas para que Bento 16 – que renunciou ao trono de São Pedro em 2013 – tecnicamente possa ser considerado tão papa quanto seu sucessor, o papa Francisco. Em tempo: até então apenas Celestino 5 havia aberto mão do papado, em 1294, mas este nunca chegou a ser chamado de “papa emérito”.

O livro de Vitale é visto como sacrilégio por muitos religiosos || Créditos: Reprodução

Algo nesse sentido é impensável, e o próprio Bento 16, que atualmente vive recluso em um monastério na Cidade do Vaticano, declarou recentemente que “só existe um papa”, e ele é Francisco. Mas o tema é cada vez mais recorrente em certos círculos católicos, sobretudo aqueles formados por padres e bispos mais conservadores que andam descontentes com certas mudanças progressistas feitas no reinado do argentino nascido Jorge Mario Bergoglio.

E em breve a discussão sobre a presença de dois papas no Vaticano vai ficar ainda mais quente, já que a Netflix lança em setembro o filme “The Two Popes” (“Os Dois Papas”), que aborda justamente o assunto. A produção conta com direção do brasileiro Fernando Meirelles e terá Jonathan Pryce e Anthony Hopkins nos papéis de Francisco e Bento 16, respectivamente. (Por Anderson Antunes)

Anthony Hopkins e Jonathan Pryce, respectivamente como Bento 16 e Francisco || Créditos: Reprodução

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter