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O chef Fogaça é o típico “bad boy” do bem || Créditos: Maurício Nahas

Dono de três casas e estrela de dois programas de televisão, Henrique Fogaça adoraria ter mais tempo para cozinhar. Antigourmet assumido, ele diz que o negócio é valorizar o alimento – e não ficar preocupado em preparar pratos com ingredientes caros

Por Fernanda Grilo e Raul Duarte para a revista PODER de fevereiro

O chef Henrique Fogaça tinha acabado de almoçar um de seus pratos favoritos: arroz, frango e ovo. “Eu gosto é de comer, como de tudo. Sou simples.” Antigourmet de carteirinha, uma de suas bandeiras é popularizar o jeito ‘masterchef’ de cozinhar, no sentido de valorizar o alimento e não simplesmente ficar preocupado em colocar um ingrediente caro na receita. “Comida tem tudo a ver com qualidade de vida”, crava Fogaça com seu estilo papo reto, zero banho-maria. Aos 42 anos, esse paulista de Piracicaba, que foi criado em Ribeirão Preto, fala com a propriedade de quem aprendeu a cozinhar por uma questão totalmente prática: conseguir fazer refeições minimamente decentes no dia a dia. “Trabalhava num banco, ia para a faculdade à noite e me alimentava muito mal. Aí, comecei a preparar minhas próprias marmitas com as receitas da minha avó. Peguei gosto pelo fogão e não parei mais”, conta sobre seu começo em São Paulo, cidade para onde se mudou quando tinha 22 anos.

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Foram anos de muito trabalho, do começo da carreira, quando vendia sanduíches na rua Augusta (ele e o cunhado eram sócios) às três casas que tem atualmente – Sal Gastronomia, Cão Véio e Admiral’s Place, todas em São Paulo – aos dois programas de televisão. “Não imaginava essa projeção toda. Às vezes, dá até saudade do trampo pesado, do fogão mesmo. Cozinhar é trabalho para quem ama e é disso que a gente gosta”, diz. Este ano, Fogaça tem planos de levar as panelas para Miami e abrir um restaurante com o mesmo conceito do Sal, seu carro-chefe, que começou com um pequeno café, em 2005, e hoje “oferece uma experiência gastronômica completa, usando uma mistura de cores e de sabores sem esquecer o lema: ‘na cozinha, menos é mais’ ” – como consta em seu site. O chef está muito animado com a nova empreitada: “Vai ser bom porque poderei pensar em novos pratos”.

Mas a cozinha não é sua única paixão. Mesmo com a agenda superlotada, Fogaça não abre mão da Oitão, banda de hardcore da qual é vocalista. “Sou cozinheiro, mas também roqueiro, motociclista e skatista.” Coisas que reforçam sua aparência de ‘bad boy’, assim como as muitas tatuagens espalhadas pelo corpo. “Tenho uma para cada evento importante da minha vida”, diz, completando que já perdeu a conta de quantas são. E a imagem de durão derrete totalmente quando ele fala sobre os três filhos. “Tento dar prioridade para eles. É difícil, mas a gente tem de dosar.”

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