
O longa do pernambucano Kleber Mendonça está mesmo inspirando os brasileiros. Caetano Veloso disse em sua coluna no jornal “O Globo” que “O Som ao Redor” transcende, inspira, ensina e exalta. E os gringos também estão com ele, e os prêmios não deixam mentir: Melhor Filme em Roterdã, na Holanda, em New Horizons, na Polônia, e em Copenhague, na Dinamarca. Ah, e o último deles, o Prêmio Cinema Tropical, organizado pelo jornal “The New York Times”.
Por aqui, Melhor Filme em São Paulo, Gramado, Salvador e Rio. Glamurama assistiu e aprovou. O filme lida com o dia-a-dia de moradores de uma rua de classe média no Recife, sem mencionar diretamente temas implícitos como a diferença social e a miséria do país. “O Som ao Redor” traça um paralelo inegável com a velha mentalidade preconceituosa dos tempos do Império. Belo sem ser dramático, melancólico sem trazer uma gota de sangue à tela e retratando o nosso cotidiano de maneira simples e direta.
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