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Stephen Hawking || Créditos: Getty Images
Stephen Hawking || Créditos: Getty Images

Não somente o cientista mais famoso de todos os tempos como também uma das pessoas com um dos rostos mais reconhecidos da história, Albert Einstein é uma celebridade de primeiro quilate, daquelas que continuam rendendo altas somas de dinheiro mesmo no além-túmulo (só no ano passado os herdeiros do físico alemão faturaram mais de US$ 10 milhões (R$ 32,5 milhões) com a venda de produtos ligados à imagem dele), ao exemplo de Michael Jackson e Elvis Presley.

O mesmo deverá acontecer com Stephen Hawking, que morreu nesta quarta-feira, aos 76 anos, depois de décadas de luta contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA) e – coincidência das coincidências – exatamente 139 anos depois do nascimento de Einstein, em 14 de março de 1879. Hawking acumulou em vida uma fortuna estimada em US$ 20 milhões (R$ 65,1 milhões), uma soma impressionante para alguém cuja principal ocupação era dar aulas na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Autor de best-sellers como “Uma Breve História do Tempo”, ele deixou três filhos e duas ex-mulheres, além de vários netos, porém optou por se afastar deles a partir de 2006, por questões pessoais. Todos, no entanto, deverão ser incluídos na partilha dos bens que o pesquisador de buracos negros deixou, apesar de que boa parte deverá ir para as instituições de caridade que o físico teórico apoiava, em geral nos campos de incentivo à educação e de busca pela cura da ELA e doenças do tipo.

Transformado em ícone pop nos anos 1990, quando fez pontas em séries como “Star Trek” (1993) e “Os Simpsons” (1999), Hawking tinha agente e cobrava caro por esse tipo de trabalho, inclusive pelas palestras que dava. Mas o maior “cachê” dele continua sendo os US$ 3 milhões (R$ 9,8 milhões) que embolsou em 2012 ao vencer o Fundamental Physics Prize daquele ano. A honraria foi criada pelo magnata da internet russo Yuri Milner, e paga o triplo do valor distribuído aos agraciados com o Prêmio Nobel. (Por Anderson Antunes)

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