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A moda do Créditos: Mario Kaneski de Moraes
A moda do Créditos Upcycling: Mario Kaneski de Moraes
“Nada se perde, tudo se transforma”, a frase dita pelo célebre químico francês Antoine Laurent Lavoisier há mais de 200 anos continua super atual. Enquanto os consumidores procuram cada vez mais por marcas de moda que façam sentido, o upcycling se torna essencial para uma solução ecológica e sócio-responsável.
O termo “upcycling” refere-se ao ato de resgatar tecidos já existentes ou roupas que não são mais utilizadas e agregar valor a eles, acabando por produzir peças de qualidade superior à sua condição original. Mas a prática está longe de ser simples. Primeiro é preciso encontrar o tecido certo, verificar seu estado e depois limpá-lo. E não para por aí. Em seguida, vem todo o processo de criação e design da nova peça a partir da antiga. No mundo da moda, a primeira aparição pública do conceito foi no outono de 1989, durante o desfile da estilista belga Margiela. As modelos usaram peças desenhadas a partir de sacolas plásticas da rede de supermercado Franprix.
Muitos jovens designers franceses, em uma cruzada contra o fast-fashion e a indústria do “prêt-à-jeter”, optaram por fazer upcycling para oferecer uma segunda vida às peças que seriam descartadas. Este é particularmente o caso da Makroude, uma marca inovadora e moderna criada pelo francês de origem tunisiana, Samy Lazreg. Sua proposta é revisitar os clássicos e apresentar novos cortes para a criação de produtos únicos e autênticos. “É um trabalho diário de garimpagem e remodelação para dar à moda do passado um gostinho da moda de amanhã”, revela Samy.
Mais do que apenas uma tendência da moda, o upcycling  pode ser uma das respostas possíveis à crise existencial do luxo que, ao multiplicar as suas marcas e oferecer os mesmos produtos aos quatro cantos do mundo, acabou por perder um pouco da exclusividade e raridade que as caracterizaram até então. (por Mario Kaneski de Moraes, direto de Paris)

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