Publicidade
Valentino Garavani || Créditos: Reprodução

Valentino Garavani completa 91 anos nesta quinta-feira como o último grande “imperador” da moda ainda vivo, mesmo apesar de ter pendurado as tesouras no começo de 2008. Dez anos antes, o estilista italiano vendeu sua marca homônima para o conglomerado de mídia HdP, que na época contava com o poderoso Gianni Agnelli entre seus sócios, em um negócio que lhe rendeu perto de US$ 300 milhões (R$ 1,51 bilhão). Daí pra frente ele reduziu a rotina de trabalho para curtir um pouco mais a vida.

Mas é claro que, no caso de Valentino, esse “dolce far niente” está longe de ser comum, já que o criador de alguns dos vestidos vermelhos mais celebrados da história sempre foi conhecido pelo gosto que tem pelo luxo. Já que é aniversário dele, GLMRM aproveita a ocasião para relembrar algumas dessas coisas boas que só mesmo quem tem a conta bancária com muitos dígitos antes da vírgula pode bancar. Continua lendo…

O iate

Quem segue Valentino no Instagram (@realmrvalentino) já reparou que muitas das fotos que ele posta foram clicadas em alto mar, e mais especificamente a bordo do iate TM Blue One. A embarcação de 46 metros deve as iniciais de seu nome aos pais dele, Teresa e Mauro. Construída pelo estaleiro italiano Picchiotti no fim dos anos 1980, conta com um estafe de onze empregados em tempo integral e tem quadros de Picasso e Andy Warhol. A decoração ficou a cargo do próprio estilista, que nesse caso foi auxiliado pelo arquiteto Peter Marino.

As casas

Casas em Paris (o Château de Wideville), Nova York (um apartamento na Quinta Avenida) uma townhouse em Londres e um chalet na Suíça incluem o portfólio de imóveis de Valentino, cujo maior destaque é a vila que ele tem nos arredores da estrada histórica conhecida como Caminho de Appian, em Roma. A propriedade histórica foi comprada pelo estilista décadas atrás, quando estava caindo aos pedaços, e reformada sob a batuta do arquiteto italiano Renzo Mongiardino. Hoje em dia é considerada uma das mais luxuosas da Europa, já recebeu a visita de gente como Nancy Reagan e Michael Jackson e vale estimados US$ 150 milhões (R$ 753 milhões).

O jatinho

Com endereços ao redor do mundo, só mesmo mantendo um jatinho no hangar para poder curtir todos. No caso de Valentino, a aeronave dele é um Challenger 650 da canadense Bombardier. Com capacidade para acomodar 14 passageiros confortavelmente, a “Ferrari dos ares” do estilista tem uma cama na qual ele dorme lindamente durante os voos que faz e não são da fábrica por menos de US$ 32,5 milhões (R$ 163,1 milhões).

Os carros

Valentino faz parte daquele seleto grupo de pessoas que não dirige, mas é “dirigida”. E mesmo não pegando no volante ele faz questão de só cair na estrada em carrões, em geral Jaguars ou Aston Martins. E nesses outings, o estilista sempre usa três veículos: um que divide com seus pugs e o motorista, e mais dois, que são ocupados pelos seguranças e assistentes pessoais dele.

As obras de arte

Por vezes chamado de “o homem que transformou a moda em uma forma de arte”, Valentino curte colecionar quadros e afins, e além dos Picassos e Wahrols já citado ele também tem quadros assinados por gigantes da pintura como Mondrian, Basquiat e Salvador Dali. A boa notícia é que boa parte desse tesouro está exposta no Museu Valentino Garavani de Davron, na França, e também no Valentino Garavani Virtual Museum acessível pelo site www.vi-mm.eu.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter