Publicidade
O passaporte do Reino Unido (foto) não é um deles || Créditos: Getty Images
O passaporte do Reino Unido (foto) não é um deles || Créditos: Getty Images

Mais barato que um iate e tão útil quanto um jatinho, um segundo passaporte é a nova moda no mundo dos super-ricos. E engana-se quem pensa que essa turma só quer saber dos points mais desenvolvidos e famosos do planeta quando buscam uma nova nacionalidade para chamar de sua, já que na verdade existem atualmente apenas 10 nações do mundo que vendem cidadanias e nenhuma delas é exatamente uma “superstar” no mapa-múndi: são elas Áustria, Chipre, Malta, Turquia, Vanuatu, Granada, São Cristóvão e Nevis, Santa Lucía, Dominica, e Antígua e Barbuda.

Essa última e Vanuatu são as mais disputadas, já que seus passaportes custam meros US$ 100 mil (R$ 383,9 mil) cada e os moradores delas não pagam um centavo sequer de imposto – esse é o principal motivo que as transformaram em pátrias favoritas para os 1% mais ricos da população mundial, e não por acaso dos 10 países citados oito são classificados como “paraísos fiscais” pelo Banco Mundial.

Já um passaporte turco sai por US$ 1 milhão (R$ 3,84 milhões), sendo que o imposto sobre capital de ganho na terra de Recep Tayyip Erdoğan gira em torno de 35% por ano. Nesse quesito, a mordida do governo maltês é bem menor, de apenas 12%, e um passaporte da ilha localizada ao sul da Itália sai por US$ 1,065 milhão (R$ 4,1 milhões). O mais caro de todos é o austríaco, que custa US$ 23,75 milhões (R$ 91,2 milhões), sendo que o imposto sobre capital de ganho no país da Europa Central é de 28% anuais e, não custa lembrar, um voo de Viena a Paris dura menos de uma horinha. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter