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Padre Fabio de Melo || Créditos: Juliana Rezende
Padre Fabio de Melo || Créditos: Juliana Rezende

Padre Fabio de Melo estava na plateia da estreia do musical “Pippin”, essa segunda-feira no Shopping da Gávea, no Rio. “É tão necessária uma arte que nos motiva o sonho para sair da dureza da realidade que nos castiga tanto”, comentava. “Gosto de saber o que acontece, o que existe de melhor, para alimentar a alma com o que é bom”.
Aproveitando o encontro, a gente quis saber o que estimula o padre a ser tão atuante nas redes sociais… “Elas me proporcionam encontros inusitados com pessoas que não passariam nem na porta da igreja. É uma oportunidade de quebrar barreiras e me aproximar. Minha timidez me inibia de mostrar meu bom humor no início, mas é assim que sou no dia a dia. Herdei isso da minha mãe: ela não contava piadas para ser engraçada, e sim extraía humor do dia a dia”.

Sobre a declaração de sentir desejo, como qualquer homem, ele não fugiu do assunto: “É tão normal isso! Faz parte da vida de todo ser humano que se consagra a Deus continuar tendo os desejos que tem. Optei por ser um homem de verdade. Não gosto de ficar fingindo para as pessoas. Minhas fraquezas e limitações fazem parte de mim. Com o devido respeito, falo delas. Nós, padres, somos homens iguais aos outros, temos as mesmas dificuldades. A minha vida não é muito diferente da de um homem casado, que opta por ter uma mulher, constituir família. Para ser fiel a essa mulher, ele faz as mesmas renúncias que eu faço”.

Por fim, o padre falou sobre sua luta contra a síndrome do pânico. “Curado, não. Já tive alguns episódios e descobri que não se pode falar em cura com síndrome do pânico, e sim em administrar a situação, nunca dialogar com os sintomas. Quando começo a dialogar com os sintomas, acho que estou morrendo, que preciso ir para o hospital. Com o devido cuidado, para não estar morrendo mesmo e achar que é a síndrome do pânico, racionalizo, penso que aquilo não é real, não faz sentido. Não faz sentido ter medo das pessoas e do trabalho que faço há mais de 20 anos. Dialogo comigo, e não com os sintomas. Tem dado certo”.

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