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Em meio à Semana de Moda de Nova York, Dirk Standen, editor do “Style.com”, bateu um papo superbacana com Carine Roitfeld, no qual ela falou sobre passado, presente e futuro sem papas na língua. “É difícil estar em Nova York e não ser a editora-chefe da ‘Vogue’ França. Claro que eu já vim cobrir a Semana como freelancer, mas isso foi há dez anos”, contou. Nesta temporada, Carine resolveu pular os desfiles, apenas foi ao baile da amFar, encontrou alguns amigos e foi à exposição do filho, Vladimir Restoin-Roitfeld.

* Na entrevista, ela também contou sobre a mudança editorial na "Vogue" quando ela assumiu a direção, há uma década. Antes, o foco era mais jornalístico e, depois, Carine optou destacar a moda. Ela também falou sobre Jonathan Newhouse, chairman da Condé Nast International. “Ele era um chefe incrível, me deixava fazer coisas malucas. Colocar um transexual na capa? Não acho que muitos presidentes me deixariam fazer isso”, falou. Carine também fez questão de dizer que não foi demitida e, sim, chegou a um acordo de que estava na hora de sair.

* Carine ainda falou sobre a parceria Carine/Tom Ford – “Trabalhei com Tom por dez anos e, depois, mais dez anos na `Vogue´, agora é uma nova década, não quero repetir isso” – e sobre Mario Testino. A entrevista foi realmente ótima e serviu para deixar a gente mais curioso ainda sobre o livro que ela está escrevendo sobre a carreira, que será lançado no segundo semestre deste ano.

Carine Roitfeld: papo franco

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