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Registro de uma manhã na Times Square, em Nova York, durante a quarentena || Créditos: Reprodução
Registro de uma manhã na Times Square, em Nova York, durante a quarentena || Créditos: Reprodução

Algumas das maiores empresas do mundo já estão lidando com a possibilidade – bastante sombria, diga-se de passagem – de que o #FiqueEmCasa se torne algo mais longo do que o inicialmente esperado ou até mesmo o ‘novo normal’, no que seria o pior dos casos, resultante de uma espera de anos para uma vacina capaz de frear o novo coronavírus – apesar de que a farmacêutica americana Pfizer acredita que até o fim do ano terá uma, conforme anunciou nessa semana.

Vários setores da economia de muitos países, senão todos, estão sendo fortemente afetados pela pandemia de Covid-19, e entre aqueles que mais sofrem está o de serviços. Com as pessoas em casa, bares e restaurantes têm sido obrigados a fecharem suas portas ou a optar pelo sistema de delivery, que geralmente não é tão lucrativo.

Há, no entanto, exceções, como é o caso da indústria de bebidas alcoólicas dos Estados Unidos. No país, as vendas de cerveja, vinho e afins pela internet aumentaram impressionantes 243% desde 21 de março, quando a quarentena entrou em vigor por lá, e 55% de maneira geral. Mas isso também implica em um possível número de aumentos de doenças relacionadas ao álcool mais pra frente, o que também gera prejuízos.

A única certeza por enquanto é que um mundo livre da Covid-19 será bastante diferente, o que explica o movimento das companhias de grande porte americanas, que estão analisando todos os cenários, do menos ruim ao pior. Na China, por exemplo, uma pesquisa recente indicou que 86% dos chineses pensam em sair menos de casa quando tudo passar, o que pode colocar em jogo o futuro de muitos negócios que dependem da presença do público. (Por Anderson Antunes)

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