Publicidade
Paris Jackson || Créditos: Getty Images
Paris Jackson || Créditos: Getty Images

Entre todos os membros da família de Michael Jackson, poucos estão tão preocupados com a controversa série documental sobre os supostos abusos sexuais cometidos pelo rei do pop nos anos 1990 quanto a filha dele, Paris Jackson. Em alta no mundo da moda e do entretenimento, a jovem de 20 anos teme que o bafafá em torno do tema coloque sua carreira em risco, já que as alegações feitas contra seu falecido pai na produção intitulada “Leaving Neverland” (“Deixando Neverland”) são bastante graves.

Paris fez sua estreia na telona no ano passado, com uma ponta na comédia “Gringo”, que não foi exatamente um sucesso. Nesse ano ela deverá ser vista em mais um filme, a comédia dramática “The Space Between”, dessa vez em um papel de destaque. A irmã de Michael Jackson, Jr. e Prince Michael também faz as vezes como modelo, e inclusive estrelou uma campanha para a Calvin Klein em 2017.

Voltando ao doc em capítulos produzido pela “HBO” americana, outros familiares de Jackson anunciaram na semana passada que pretendem processar os responsáveis pelo programa em US$ 100 milhões (R$ 378 milhões), alegando que o canal quebrou um pacto de não-agressão assinado com o cantor em 1992 com o qual se comprometeu a jamais exibir qualquer conteúdo que possa ser considerado prejudicial a ele.

Como Oprah Winfrey entrevistou os acusadores do eterno astro musical para um especial que vai ao ar na próxima segunda-feira nos Estados Unidos, a polêmica tem tudo para continuar rendendo assunto por muito tempo ainda, para o desespero de Paris. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter