Antes do show de Paul McCartney começar, nessa quarta-feira no HSBC Arena, no Rio, eis que surge Narcisa Tamborindeguy, acompanhada do amigo Helcius Pitanguy, e revela: “Fiz ginástica ao lado de Paul ontem no Copacabana Palace. Foi emocionante. Ele está magérrimo e a mulher dele é um fiapo.” Não deu pra fazer uma selfie? “Paul ficou o tempo todo na esteira, com fone no ouvido.” Ah…
Murilo Benício e Debora Falabella, em rara aparição pública, também estavam na plateia, assim como Murilo Rosa e Fernanda Tavares, Claudia Abreu com a família, Thiago Lacerda e Christiane Torloni, que passou a noite inteira “batendo cabelo”, eufórica no camarote comandado por Liège Monteiro.
Sir Paul abriu com “Eight Days a Week” com meia hora de atraso, às 22h30, mas antes que façam piada com a pontualidade britânica, Glamurama conta que os arredores da casa de espetáculos estavam um completo caos: trânsito parado, fila quilométrica para entrar no estacionamento, carros parados irregularmente sendo rebocados. E vieram “All My Loving”, “And I Love Her”, “BlackBird”, “Eleanor Rigby” e a sequência “Band on The Run”, “Back in the USSR”, “Let it Be”, “Live and Let Die [com efeitos pirotécnicos] e “Hey Jude”, o ápice da apresentação, claro.
O ex-Beatle saiu de cena e o público se recusava a parar de entoar o “na na na na na na na”. No bis, “Yesterday”, “Helter Skelter” e “Golden Slumbers”. Mas o show não se resumiu a mega hits [entrelaçados com músicas novas ou não tão conhecidas]. Paul, o Mr. Simpatia, estava todo solto no português. Entre as expressões arriscadas, “show de bola”, “tá bombando”, ‘beleza”, “e aí?”… Ele ainda usou a palavra “cariocas” carregando no “s” para mostrar que está por dentro dos sotaques. E mais uma vez tocou uma espécie de cavaquinho enquanto cantava “Something in the way she moves…” Uma noite memorável, como era de se esperar.
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