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Paulo Borges, a Bienal, Gisele Bündchen e os desfiles da SPFW || Créditos: André Giorgi/Beatriz Chicca/Getty Images/Revista J.P

Da revista J.P

Entre desfiles, modelos, backstages e muita correria, Paulo Borges está infiltrado no mundo da moda desde os 18 anos. Foi ele quem fundou e idealizou o São Paulo Fashion Week e sempre manteve seu radar ligado para as novidades que acontecem dentro de seu universo. Em um bate papo regado a Miller, ele relembra momentos marcantes de sua carreira e conta o que espera para o futuro desse mercado.

1X VIRADA

“São 21 anos de SPFW, mais de 40 edições, por isso tenho dezenas de lembranças. Um momento muito especial foi em 2011, quando ficou institucionalizado o nome São Paulo Fashion Week, a gente assumiu o prédio da Bienal, com um projeto do Isay Weinfeld. Foi uma ruptura muito importante.”

2X BASTIDOR

“Teve uma edição que o Ashton Kutcher veio desfilar para a Colcci e trouxe a Demi Moore como companhia. Foi preparado um esquema muito organizado para ele entrar na Bienal, para dar entrevistas e tirar foto. Eles atrasaram uma hora, mas todo mundo estava esperando por pelo menos quatro horas. Quando o casal chegou, teve um pequeno momento de vaia e eles levaram um susto, porque imaginavam ser aplaudidos, mas não aconteceu. Claro que depois deu tudo certo e houve uma vibração maluca.”

3X NEW FACE

“A moda está vivendo um momento de transformação sistêmica e global. Ninguém mais compra roupa mais por estação, o estímulo de consumo tem a ver com o desejo pelo novo, que é mostrado imediatamente pelas redes sociais. As datas e o tempo das apresentações vão mudar, as tendências e nomenclaturas não são como há 20 anos. A internet tem um papel muito importante nessa trajetória.”

4X ALAVANCA

“Desde o início, o SPFW é uma referência em lançar modelos brasileiras, que ganharam o mundo, como Gisele Bündchen, Adriana Lima, Carol Trentini, Isabeli Fontana, Raquel Zimmermann e Raica Oliveira. Essas meninas passaram a ter uma profissão, um destaque, carreiras brilhantes, ficaram muito ricas e são tão importantes como os meninos do futebol.”

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