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Paulo Miklos já está preparando um disco novo || Crédito: Jonas Tucci

Além de cantor, ator, apresentador e ex-Titãs, Paulo Miklos vai ser jurado. Ao lado do produtor musical Rick Bonadio e de Di Ferrero e Alinne Rosa, ele integra o time da primeira versão brasileira do reality musical “X Factor”. E na reta final do confinamento em que equipe e novos talentos ficaram durante uma semana em um resort no interior de São Paulo, Paulo Miklos bateu um papo com Glamurama e garantiu que não vai poupar críticas aos novos talentos. “Apontar as dificuldades é também muito importante”. Ele ainda entregou que está preparando um disco novo já para o primeiro semestre do ano que vem. À entrevista!

Por Denise Meira do Amaral

Glamurama – Como estão sendo as gravações de “X Factor” aí no confinamento?

Paulo Miklos- Bem divertidas e intensas. Todos os participantes estão aqui, além de uma equipe muito grande da Band. É um astral muito legal. O programa tem dois aspectos bem interessantes: um é o talento dos participantes, o outro é o lado humano, porque aqui a gente vai se conhecendo mais. Podemos acompanhar o trabalho de cada um e todos os seus dilemas. Tem uma troca interessante porque tem gente de todos os estados. Fora que é um reality, então as coisas vão acontecendo… tem muitas emoções (risos).

Glamurama – Você vai ser desses jurados bravos? Ou vai ter um coração mais mole?

Paulo Miklos – Acho que um pouco de cada coisa. Procuro ser justo e contar da minha experiência em relação às coisas. Mas apontar as dificuldades também é muito importante. Se você ficar só no elogio, a pessoa não percebe seus pontos frágeis e não avança.

Glamurama – Durante o processo, você se deparou com músicos e estilos novos que não conhecia?

Paulo Miklos – Ah, sim. Aqui tem um pouco de tudo: músicas regionais, MPB, funk, rap, sertanejo, pop internacional, pock nacional, rock, samba, reggae…  Eu vi de perto pessoas que representam todos esses gêneros e aprendi muito. E continuo aprendendo porque a música é a minha paixão.

Glamurama – O rap e o funk ocuparam o lugar que já foi do rock aqui no Brasil?

Paulo Miklos – Eles ganharam um espaço muito importante, sim. Estão muito bem representados aqui também, diga-se de passagem. Mas também vejo um interesse grande pela volta do sertanejo e da música romântica.

Glamurama – Quais são os cantores e cantoras da nova cena musical que você mais admira?

Paulo Miklos – Temos muitos nomes interessantes, acho que a música brasileira tem uma vitalidade fantástica. Tem um grupo que gosto muito, que se chama Trupe Chá de Boldo. Também gosto muito do Emicida, do Criolo e da Ludmilla. São talentos inegáveis, têm muita personalidade e estão influenciando toda uma nova geração. Pra mim, música sempre foi um encontro. Eu mesmo venho de um grupo e sempre fui de conversar com outros grupos. Uma das coisas mais belas da música é justamente o encontro, encontro entre os artistas e encontro dos artistas com o público. A música não faz sentido se ela não estiver comunicando.

Glamurama – Falando no Titãs, como foi a sua despedida do grupo?

Paulo Miklos – Tem muita coisa nova para falar, não gostaria de falar disso. Mas foi uma despedida super tranquila. Porque sempre  conversamos muito. Nós somos amigos desde a escola. Foi uma vida toda, né? 34 anos juntos. A gente tem muita intimidade. Então nesse momento não foi diferente. Eles entenderam perfeitamente. É um desejo de que as coisas continuem bem para todo mundo. A torcida é sempre essa.

Glamurama – Quais são seus novos projetos?

Paulo Miklos – Tem uma série nova chamada “A Lei”, que estreia no começo do ano que vem. Estou fazendo também uma peça de teatro, “Chet Baker” [sobre a da vida do trompetista e cantor Chet Baker]. E a boa notícia é que vou fazer uma temporada dessa peça em outubro, no Rio. Agora estou mais dedicado ao cinema. Participei de um curta-metragem sobre o Adoniran Barbosa que acabou de ganhar o prêmio de melhor curta em Gramado. Um personagem tão rico e que está na memória de todo mundo.

Glamurama – E tem também disco solo em breve?

Paulo Miklos – Tem. Já estou me articulando, pensando no repertório. Estou planejando esse disco pro primeiro semestre do ano que vem. E com calma, que é a melhor coisa do mundo. Vai ser só de músicas inéditas. Estou buscando parceiros ainda, mas é surpresa.

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X Factor estreia nesta segunda-feira, às 22h30, na Band.

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