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Com 88 longas-metragens na carreira, entre eles o filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos” – recorde de bilheteria no cinema brasileiro por 34 anos -, Luiz Carlos Barreto já faz parte do patrimônio histórico do país. Passou pela ditadura, pela censura, por presidentes e por generais como poucos. Aproveitou o sucesso, mas também soube enfrentar baixas bilheterias como a do filme “ Lula, o Filho do Brasil”, que, segundo ele, poderia ter tido outro resultado se não tivesse sido lançado simultaneamente ao então esperado “Avatar”, de James Cameron. “Meus sócios diziam que avatar de verdade era o Lula. Eu acho que se o filme fosse lançado um mês depois teria outra história”, contou.

* No delicioso bate-papo registrado na Revista Joyce Pascowitch deste mês, Barreto também fala sobre passado, cinema, família, política, Dilma Rousseff e a atuação de Ana Hollanda no Ministério da Cultura. Sobre a corrupção no Brasil, ele manda o recado: “Querer restringir a corrupção apenas aos políticos é bobagem. Isso existe dentro da sociedade como um todo e de forma permanente. O cara que sonega o imposto de renda, a empresa que faz planificações econômicas para pagar menos impostos, enfim, todos esses desvios são uma maneira de corrupção.” Leitura obrigatória!

Luiz Carlos Barreto: conversa boa na Revista Joyce Pascowitch de novembro

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