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Pesquisa realizada pela EY aponta tendência estratégica a ser adotada por companhias globais para competir em ambiente de rápida evolução da tecnologia || Créditos: iStock

Nos próximos dois anos, 87% das empresas planejam desinvestir negócios e reorganizar portfólios. Isso em um ambiente recorde de fusões e aquisições que atingiu, em janeiro, a máxima histórica dos últimos 18 anos – quando as transações globais somaram US$ 323 bilhões. A conclusão é do estudo recente da EY Desinvestimento Corporativo Global 2018.

Nesta edição, o número de entrevistados que planejam adotar tal estratégia nos próximos dois anos duplicou em relação ao ano passado (de 43% para 87%), demonstrando que o decrescimento ascendeu na lista de prioridades das grandes corporações.

“Mais do que nunca, os executivos estão olhando internamente para entender o que está impedindo suas organizações de serem mais competitivas. O avanço da tecnologia e mudanças regulatórias têm levado um número maior de grupos a considerar a venda de ativos como alternativa para se adequar às rápidas mudanças no perfil de consumidores e financiar crescimento”, afirma Fabio Schmitt, gerente sênior de transações corporativas da EY.

A arrancada nas intenções e realizações de desinvestimentos se dá também por conta das recorrentes questões geopolíticas e macroeconômicas como o Brexit e a recente reforma tributária dos Estados Unidos, por exemplo. Toda essa pressão coloca os desinvestimentos como um fator-chave para o crescimento e para a transformação estratégica das companhias.

No Brasil a situação não é muito diferente. Aproximadamente 80% das empresas brasileiras entrevistadas esperam começar o processo de desinvestimento até 2020. Desse total, 60% preveem iniciar um desinvestimento ainda nos próximos 12 meses.

De acordo com análise de especialistas da EY, em um mercado em constante mudança, as instituições precisam de um processo de revisão de portfólio que as preparem para agir a qualquer momento. Aquelas que conduzem uma revisão anual do seu portfólio têm o dobro de chances de exceder as metas de desempenho quando se trata de desinvestir na hora certa.

“As empresas devem entender o que está mudando em seus setores. Se você não é capaz de contar essa história, como será capaz de decidir se vale a pena ou não manter seu investimento naquele negócio? Ao mesmo tempo, se você não consegue demonstrar o valor do seu negócio a possíveis compradores, está correndo o risco de perder muito capital. Todo esse cenário depende de dados. Especificamente, a habilidade de assimilar uma quantidade enorme de informações e criar um quadro detalhado do seu portfólio”, conta Paul Hammes, líder global de desinvestimentos da EY.

Para mais informações e recortes regionais e setoriais do estudo “Desinvestimento Corporativo Global 2018” da EY, acesse DIVEST.EY.COM

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