Publicidade
Trevor Noah: ele não esqueceu dos “pecados” de Gibson || Créditos: Getty Images
Trevor Noah: ele não esqueceu dos “pecados” de Gibson || Créditos: Getty Images

Mel Gibson nem sequer marcou presença no Oscar desse domingo, mas mesmo assim foi o personagem principal de um dos momentos mais controversos que rolaram durante a transmissão da grande noite de Hollywood. E o responsável por isso foi o comediante Trevor Noah, que subiu ao palco da premiação para apresentar o clipe de “Pantera Negra”, concorrente na categoria de Melhor Filme de 2018. Ao discursar sobre a enorme popularidade da superprodução, que arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão (R$ 4,9 bilhões) nas bilheterias globais, Noah comentou que na coxia do Oscar até Gibson se mostrou fã do arrasa-quarteirão.

“Ele já chegou dizendo ‘Wakanda pra sempre'”, brincou Noah, em referência ao grito de guerra do país fictício da África subsariana presente nos quadrinhos da Marvel que inspiraram a fita. “Depois disse outra coisa, mas essa parte do Wakanda foi legal”, completou. A plateia, claramente constrangida, se dividiu entre risos de nervoso e algumas vaias, ainda que tímidas.

A cutucada tem a ver com o vazamento de mensagens de voz que Gibson enviou em 2010 para sua então mulher, Oksana Grigorieva. Nesses áudios, o mega-astro fez vários comentários de teor machista e racista, e na época muita gente decretou o fim da carreira dele. Mas no fim foi o contrário disso que aconteceu, e em 2016 o diretor e protagonista de “Coração Valente” foi mais uma vez consagrado pela Academia com as oito indicações ao Oscar que seu “Até o Último Homem” recebeu, das quais acabou levando pra casa duas (Melhor Edição de Som e Melhor Montagem). Muitos colegas de Gibson acreditam que ele não merecia o “perdão”. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter