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Gerald Finley como Guilherme Tell na produção do Royal Opera House || Créditos: Tristram Kenton for the Guardian
Gerald Finley como Guilherme Tell na produção do Royal Opera House || Créditos: Tristram Kenton for the Guardian

Uma das maiores estrelas da ópera mundial, Plácido Domingo criticou a nova montagem de “Guilherme Tell”, do Royal Opera House, em cartaz no Covent Garden, em Londres. O tenor disparou severas críticas ao diretor Damiano Michieletto e à cena de estupro coletivo durante um banquete. Em entrevista ao “Observer”, Plácido disse que prefere que as produções permaneçam fiéis às intenções originais do compositor.

“Eu amo uma produção tradicional”, disse ele. “Você não precisa mostrar tudo, tem que deixar algumas coisas para a imaginação”, acrescentou. “Estou triste com a reação do público a ‘Guilherme Tell’. É muito triste porque Michieletto é um grande produtor”, completou Plácido, em referência às vaias que a ópera sofreu em suas apresentações.

Michieletto argumentou: “Se você não sentir a brutalidade que essas pessoas tiveram que enfrentar, se você quer esconder, torna-se macio, torna-se para as crianças.” E o Royal Opera House se manteve ao lado do diretor, em comunicado em seu site oficial: “Nós sentimos que a cena em questão não é gratuita, mas sim fundada no libreto da ópera e no contexto geral da peça”. Polêmica!

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Em tempo: há quem diga que Plácido Domingo – um dos Três Tenores, ao lado de José Carreras e Luciano Pavarotti – entrou na polêmica para promover seu concurso de cantores “Operalia”, que desembarca em Londres no dia 19 de julho.

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