O restaurante Fiorentina, em frente à praia do Leme, no Rio, foi o ponto de encontro entre José Serra, intelectuais e artistas, na noite dessa quarta-feira. O lugar é do tipo boêmio, conhecido por apoiar peças de teatro e tem as paredes rabiscadas com infinitos autógrafos de gente famosa.
* Entre muito chope e minipizza, Glamurama ouvia aqui e ali as opiniões dos convidados do evento. Maitê Proença, de boina – para proteger o cabelo da chuva que caía -, estava em busca de soluções para o teatro. "Para montar uma peça, preciso passar o chapéu. Faltam incentivos e é impossível custear as despesas com o valor do ingresso, mesmo que ele já seja caro para o espectador. Isso faz com que só entre em cartaz comediazinha simples, que as pessoas já sabem que vai funcionar, mas que nem é cultura", criticou.
* Coube ao candidato a vice, Índio da Costa, abrir espaço para Serra circular pelo restaurante. Entre os simpáticos à candidatura tucana estavam Rosamaria Murtinho e Carlos Vereza. O titã Charles Gavin fez uma pergunta, por escrito, criticando a legislação cultural vigente, mas Serra respondeu dizendo que eles poderiam trocar e-mails sobre o assunto. Entre os convidados, também estavam Sandra de Sá, Rubens Ewald Filho, Luiz Oscar Niemeyer, André Gonçalves e Fausto Fawcett.
