Publicidade
José Miguel Wisnik || Créditos: Divulgação
José Miguel Wisnik || Créditos: Divulgação

Por Aline Vessoni

Músico, professor e ensaísta, José Miguel Wisnik se considera versátil e ama a simplicidade, que pode estar em sua casa, num jogo de futebol na TV, ou no tradicional restaurante chinês de seu próprio bairro

O QUE ME DEFINE: Sou versátil e aberto à escuta. Maior defeito: momentos de omissão.

LIVRO DE CABECEIRA: “Livro de cabeceira” como aquele que você abre em qualquer página, a qualquer momento, e sempre se encontra nele? Pra mim são A Descoberta do Mundo, de Clarice Lispector, e Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa.

OBJETO QUE NUNCA VOU ME DESFAZER: O piano.

MELHOR LUGAR PARA PASSAR UM FIM DE SEMANA: Em casa, vendo futebol na TV.

RESTAURANTE DESCOBERTO RECENTEMENTE: Vou mais longe: um há muito tempo  descoberto, o Ton Hoi, chinês na Francisco Morato,  orgulho da região. Outro: o Hamatyo, na Pedroso de Morais – o melhor japonês de São Paulo. E o mais recente: o Polska Café ,  que me faz reencontrar as origens.

BAIRRO ESPECIAL, EM  UMA CIDADE ESPECIAL: Alhambra, em Granada.  Se é que a gente pode  chamar Alhambra de  “um bairro”.

PRÓXIMO ROTEIRO  DE VIAGEM: Percorrer de carro a Sicília,  no sul da Itália, se o coronavírus deixar.

MEU APP FAVORITO É: Mal sei o que é um aplicativo. Vale Spotify? Me impressiono com a possibilidade de enveredar pelos mais remotos lugares da música, pelas simultaneidades estonteantes das músicas mais diferentes. Mas sofro com a pulverização das informações, das fichas técnicas e com o sentimento de dissipação da atenção.

TENHO UMA COLEÇÃO DE: Sou o não colecionador. Fico com o que fica naturalmente.

ARTE PARA MIM É: Algo de que se gosta e não se gasta, ao contrário das outras coisas.

ÚLTIMO FILME ARREBATADOR A QUE ASSISTI: Digo três: Democracia em Vertigem, que considero muito melhor que Indústria Americana [vencedor do Oscar de melhor documentário], Bacurau e PARASITA.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter