Publicidade
Sean Eldrige e Chris Hughes, e a townhouse vendida || Créditos: Reprodução
Sean Eldrige e Chris Hughes, e a townhouse vendida || Créditos: Reprodução

A prova de que a crise atual não tem poupado ninguém está em um dos últimos negócios fechados por Chris Hughes, um dos cofundadores do Facebook. Em agosto do ano passado, o multimilionário de 36 anos colocou à venda uma townhouse que tinha no Greenwich Village, em Nova York, por US$ 26 milhões (R$ 141,4 milhões). A cifra é US$ 3,7 milhões (R$ 20,1 milhões) maior do que os US$ 23,5 milhões (R$ 127,8 milhões) que ele desembolsou para comprá-la em 2016, mas no fim da história Hughes a vendeu na semana passada por US$ 19,5 milhões (R$ 106,1 milhões), assumindo um prejuízo de US$ 4 milhões (R$ 21,8 milhões) em relação ao que pagou há quatro anos.

Dono de uma fortuna estimada em US$ 430 milhões (R$ 2,34 bilhões), a maior parte em ações do site de relacionamentos que ajudou a criar junto com Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Andrew McCollum e o brasileiro Eduardo Saverin, Hughes é casado desde 2012 com o ativista político Sean Eldrige, fundador e presidente de uma das ONGs que mais resistem ao governo de Donald Trump, a Stand Up America. Ambos também estão entre os maiores doadores individuais do Partido Democrata dos Estados Unidos. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter