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O príncipe Philip, duque de Edimburgo, e a rainha Elizabeth II || Créditos: Reprodução
O príncipe Philip, duque de Edimburgo, e a rainha Elizabeth II || Créditos: Reprodução

Pela primeira vez desde o fim de 2017, quando o príncipe Philip deixou a vida pública e decidiu ir curtir a aposentadoria no Castelo de Windsor, a rainha Elizabeth II está dividindo o mesmo teto com o marido. Como foi amplamente noticiado no mês passado, a monarca decidiu se isolar na fortaleza medieval que fica distante cerca de 30 quilômetros de sua residência oficial em Londres, o Palácio de Buckingham, a fim de se proteger do novo coronavírus. É que esta última é bem maior que Windsor, e por isso exige um estafe à altura de seus mais de 76 mil metros quadrados de área total, e em tempos de pandemia de Covid-19, quanto menos gente por perto, melhor.

Antes da mudança para cumprir quarentena mais a salvo, Elizabeth II só via Philip – com quem trocou alianças em novembro de 1947 – em ocasiões especiais de família, como o Natal. Mas que ninguém estranhe: os dois estão acostumadíssimos com essas “pausas esporádicas” em seu casamento de quase 73 anos, e há quem diga que o sucesso da união deles é justamente essa opção por essas férias de longa duração que Sua Majestade e Sua Alteza Real de vez em quando dão um para o outro.

Em tempo: ao contrário de seu primogênito, o príncipe Charles, que contraiu Covid-19 e chegou a ter o plano de seu funeral de estado revisado, tanto a rainha quanto o príncipe Philip (chamado de duque de Edimburgo pelos súditos dela), e que têm 93 e 98 anos, respectivamente, vão muito bem de saúde, obrigado. (Por Anderson Antunes)

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