Publicidade
Em sentido horário: Renata Paula e José Marton; Kabalan Frangieh, cônsul geral do Líbano; Cassio Vasconcellos e Maria Haller; e Fernanda Chieco e Paulo Renato ||Créditos: Bruna Guerra
Em sentido horário: Renata Paula e José Marton; Kabalan Frangieh, cônsul geral do Líbano; Cassio Vasconcellos e Maria Haller; e Fernanda Chieco e Paulo Renato ||Créditos: Bruna Guerra

Os artistas, galeristas e culturettes mais importantes que circularam pela SP-Arte nesse sábado tinham programa certo para depois da feira: o apartamento da decoradora e colecionadora Renata Paula, na Vila Nova Conceição, em SP.

Renata armou um jantar para 150 pessoas para comemorar a criação do Instituto José Marton. O artista, claro, estava presente, e era só alegria: “Esse é um projeto que venho desenvolvendo há mais de 20 anos. Desde que entrei pela primeira vez no prédio abandonado onde tenho meu ateliê, no Bom Retiro, comecei a pensar em como unir artistas e fazer um intercâmbio de obras e de conhecimento”.

Marton passou os últimos 12 anos colecionando trabalhos de vários artistas brasileiros e até de alguns internacionais, incluindo uma fotografia de Anselm Kiefer, exposta junto com a série Lilith, que Kiefer fez inspirada em tomadas aéreas de São Paulo.

Hoje são cerca de 600 obras, que ele adquire sem pensar em valorização, garante. “O critério não é o valor que a obra pode vir a ter, mas como essa obra vai se organizer no conceito da coleção, onde ela se encaixa”. Tanto que ele raramente coloca peças à venda. “Uma vez vendi um Mira [Schendel] pra reestruturar a empresa. Só.”

O Instituto José Marton tem como foco as áreas de arte, arquitetura, design e moda no Brasil a partir do periodo pós-ditadura, e vai oferecer cursos e residências artísticas. Futuramente, a ideia é transformar o Instituto em um museu ou fundação.

*

A obra de Eduardo Srur que está “causando” no bairro da Vila Nova Conceição

Um personagem que deu o que falar durante o jantar: uma escultura de Eduardo Srur, no teto da cobertura, acima da enorme varanda, que a anfitriã fazia questão de apresentar a todos os convidados, um por um. A obra fez parte da instalação “Às Margens do Rio Pinheiros”, que colocou manequins sobre trampolins azuis em quatro pontes ao longo do rio. “A Polícia Militar registrou mais de 300 ocorrências na época, de gente que achava que eram pessoas querendo se suicidar”, conta Eduardo, um dos convidados do jantar. No apartamento de Renata, não podia ser diferente: “Alguns vizinhos dos prédios em frente ligaram para a polícia, pelo mesmo motivo”, se divertia a anfitriã.

*

Fancy Violence, em frente a uma das obras de Anish Kapoor que fazem parte da coleção de Renata||Créditos: Divulgação

Outro personagem que chamava a atenção no local era Fancy Violence, artista performático que “deu pinta” na SP-Arte antes do jantar. Quem frequenta o mundinho das artes já sabe bem, mas não custa avisar: Fancy não é uma drag queen nem transexual. O personagem é uma criação do artista plástico Rodolpho Parigi, que tem agenda lotada para performances desde que resolveu trocar o pincel pelo salto 15. E deve ser um bom negócio, já que suas telas costumam alcançar valores acima de R$ 100 mil…

 

Confira a galeria completa do jantar, que aconteceu nesse sábado.

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter