Publicidade
a
Carminho: mais uma vez ao Brasil || Crédito: Leo Aversa

Carminho já perdeu a conta de quantas vezes se apresentou no Brasil. Com uma voz doce e poderosa, a fadista portuguesa desembarcou no país para mais dois shows do seu CD “Canto” – lançado por aqui no ano passado. Ela se apresenta nesta sexta-feira na Casa de Portugal, em São Paulo, em comemoração aos 80 da casa luso-brasileira, e no domingo no Vivo Rio. Abaixo, a entrevista com a cantora, que revelou que descobriu a música brasileira pelas novelas e que já se sente em casa entre os nós. “É um público quente, que gosta de música, que conhece e canta o repertório, e fico muito feliz que ele seja cada vez maior”, disse.

Por Denise Meira do Amaral

Glamurama – Quantas vezes já se apresentou no Brasil?
Carminho – Já perdi a conta (risos). Tenho vindo com alguma frequência desde 2010, já fiz shows sozinha e no Festival de Fado.

Glamurama – Como é voltar mais uma vez por aqui? Já se sente de casa?
Carminho – Voltar ao Brasil é sempre muito bom. Já tenho amigos por aqui que são como uma família. O show de domingo vai ser um reencontro com o público do Rio, baseado no disco “Canto”, mas muito ligado ao repertório que tenho vindo apresentar nos últimos tempos e que me fez crescer como artista. E também para reencontrar o repertório dos meus três discos.

Glamurama – No show da Mangueira em janeiro deste ano, com participação de Chico e Bethânia, o público aplaudiu você de pé. A que se deve tamanha identificação e admiração do brasileiro com a sua música?
Carminho – Já fiz alguns dos shows na Mangueira, algumas vezes com Chico e nesse último ano com a Alcione, que eu adoro! É um aprendizado enorme para mim todos esses encontros. O público brasileiro recebe a minha música, sobretudo o repertório brasileiro que venho a interpretar, com alguma surpresa por conta desse meu sotaque de Portugal. Tento dizer e interpretar as palavras de uma maneira muito pessoal, com o sentimento meu, e é claro que elas ficam diferentes. Talvez seja isso que desperta os ouvidos e as sensações das pessoas daqui. O público no Brasil é quente, gosta de música, conhece e canta o repertório.

Glamurama – No CD novo, você tem duas faixas feitas em parcerias com músicos brasileiros [Caetano e Marisa Monte]. Como isso se reflete em Portugal?
Carminho – Lá nós temos um conhecimento e um carinho grandes pela música e pelos artistas brasileiros. Toda a gente conhece as novelas brasileiras e foi através delas que comecei a ouvir os cantores e compositores daqui. De alguma maneira, penso que agora os brasileiros estão a devolver esse carinho que nós portugueses sempre tivemos pela cultura do Brasil, conhecendo melhor os artistas como eu e tanto outros que têm chegado por aqui.

Carminho no show da Mangueira, no Rio || Crédito: AgNews

Carminho
Quando: 29 de abril, às 21h
Onde: Casa de Portugal – avenida da Liberdade 602 – 2º andar, Liberdade – SP
Ingresso Rápido

Quando: 1 de maio, às 20h
Onde: Vivo Rio – avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo – RJ
Ingresso Rápido 

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter