Murilo Benício conversa com Glamurama


O bom humor de Murilo Benício nessa terça-feira, no lançamento de uma nova
coleção no Rio, contrastava em muito com a fama de azedo com os paparazzi.
O que está havendo, perguntamos? “Como estou aqui é como eu sou. É só não
ultrapassar o limite”, avisou.


* Engatamos o papo, que rolou na loja Planet Girls… Qual é o direito que as
pessoas têm de querer saber da sua vida pessoal? “O mesmo direito que eu tenho
de querer saber da sua. Não é uma questão de ética, é uma questão legal. Deveria
haver lei que proibisse”.


* Mas existe toda uma indústria sobre isso… “Eu até entendo quem compra
isso e quem trabalha com isso. Mas não é o que a gente quer mostrar. A gente faz
teatro, cinema, e quer divulgar. Mas não precisa ficar à espreita. Vejo capas
que retratam pessoas que estão passando por crises pessoais, num momento de dor.
Li que o Leonardo DiCaprio quer deixar Malibu, não consegue viver em paz”.


* Há algumas semanas, você falou que queria que os paparazzi morressem até o
fim do ano… “Estou nessa há 15 anos e até hoje falo besteira. Na festa da
Givenchy, todo mundo estava curtindo. Disse isso e alguém pegou no ar. Essa é
uma fala da peça de Heloísa Périssé. A personagem diz que quer ver a pessoa
morta até o Natal. Não desejei a morte de ninguém. É uma pena, mas é o trabalho
deles”.


* Você se arrepende do comentário? “Me arrependo de não ter sido mais esperto
quando precisei, de não ter malícia para não falar. Tem gente que fica ali
esperando um deslize seu… E isso é ruim para o repórter, porque a gente não
confia o suficiente para falar à vontade. As entrevistas vão ficando chatas, com
todo mundo em cima do muro”. Falou tudo, Murilo!

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