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Com estreia marcada para 3 de junho, “Cine Marrocos”, do diretor e roteirista Ricardo Calil – nome por trás dos filmes “Os Arrependidos”, “Narciso em Férias” e “Uma Noite em 67” -, já é considerado um sucesso. Isso porque, só em 2019 o longa levou a melhor no festival “É Tudo Verdade”, ganhou Melhor Documentário no FICG (Festival Internacional de Cinema de Guadalajara), no México, e foi selecionado para festivais em Cuba e Israel. Um ano antes, ele ainda conquistou o Golden Dove no festival de documentários mais antigo do mundo, o DOK Leipzig, na Alemanha.

No coração de São Paulo, o cine Marrocos, que em 2021 comemora 70 anos, chegou a ser considerado a melhor e mais luxuosa sala de cinema da América do Sul em 1954, e sediou o primeiro festival internacional de cinema no Brasil, com direito a presença de astros de Hollywood. Mas, ao contrário da imagem gloriosa da instituição que ainda permeia o inconsciente coletivo, a primeira vez que a equipe do filme “Cine Marrocos” pisou no cinema, em 2015, o local estava ocupado por dois mil sem-teto de 17 países, que dormiam em quartos provisórios e viviam sob a ameaça de perder a moradia do dia para a noite, por conta de um pedido de reintegração de posse feito pela prefeitura. Com a ajuda dos moradores, a equipe do filme reabriu o Cine Marrocos, exibiu os filmes do festival de 1954 e convidou os sem-teto para uma oficina de teatro.  E é exatamente essa história que o doc mostra.

“Isso nos permitiu reunir universos que pareciam distantes entre si: passado e presente, documentário e ficção, ostentação e precariedade, luta por abrigo e invenção artística. Um único projeto permitiu que a equipe abordasse vários assuntos que nos interessam e preocupam: a desigualdade social, o fim dos cinemas de rua, o preconceito contra os sem-teto, os imigrantes e os refugiados”, explica Calil, que dirige e assina o roteiro. “O cinema deve ser para todos – tanto para a elite que frequentou o Cine Marrocos no festival de 1954, quanto para os moradores da ocupação. As filmagens foram uma maneira de reocupar o edifício não apenas fisicamente, mas também simbolicamente” comenta ele. Play para o trailer!

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