Publicidade

É raro acontecer isto: a primeira palestra da Flip foi a melhor do evento até agora. E tudo por causa do biblioteconomista pernambucano Edson Nery da Fonseca, estudioso da obra de Gilberto Freyre. Didático, sedutor e com grandes e divertidas histórias sobre Freyre, Nery arrebatou o público que aplaudiu de pé no final, como Glamurama contou.

* Das mesas seguintes, a que conseguiu encher a Tenda dos Autores teve como atração a escritora chilena Isabel Allende, best-seller há 30 anos, com o livro “A Casa dos Espíritos”. Uma prova de que bons livros resistem ao tempo e até à crítica, que nunca deu muita bola para Isabel. Aliás, ela contou uma curiosidade: que gostaria de ver Penélope Cruz interpretá-la no cinema. Lembrando que, uma vez, ela já preferiu Sonia Braga. 

* A convidada, digamos, menos simpática até agora foi a cubana Wendy Guerra. A autora de “Nunca Fui Primeira Dama” se negou a falar sobre Cuba, onde vive, muito embora ninguém saiba direito como consegue sair do país e voltar e porque seu romance nunca foi publicado por lá. E sempre de cara fechada. Que coisa, não?

* O almoço de boas-vindas na casa do príncipe João de Orleans e Bragança não seduziu muitos autores, que preferiram circular no Centro Histórico ou encontrar amigos nas próprias pousadas. O escritor que ficou mais tempo foi Benjamin Moser, que está no país pela segunda vez este ano e participa de três mesas na FLIP. Quase um Jimmy Cliff da literatura no Brasil!

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter