Publicidade
O cartaz que vai a leilão e os irmãos Auguste e Louis Jean Lumière || Créditos: Reprodução
O cartaz que vai a leilão e os irmãos Auguste e Louis Jean Lumière || Créditos: Reprodução

O primeiro cartaz de filme da história será leiloado na próxima terça-feira pela Sotheby’s de Londres. A peça publicitária foi feita em 1896 a pedido dos irmãos Auguste e Louis Jean Lumière, ambos franceses e considerados os pais da cinematografia, para promover uma sessão pipoca de gravações mistas que eles organizaram no porão do Grand Café, na região do Boulevard des Capucines de Paris. O evento durou apenas 20 minutos e teve 30 gatos pingados na plateia, muitos dos quais foram embora dizendo que as imagens em movimento que tinham acabado de ver jamais renderiam algo grande.

O design é de Henri Brispot, e a peça teve o valor estimado entre £ 40 mil (R$ 210 mil) e £ 60 mil (R$ 315 mil) pela casa de leilões britânica, que pretende vender no martelo outros 163 itens raros ligados à sétima arte. Há ainda entre os tesouros outros cartazes de produções famosas, incluindo vários da série “James Bond” e de clássicos de época como “2001: Uma Odisseia no Espaço” e o primeiro “King Kong”, de 1933. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter