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Peter Thiel || Créditos: Reprodução
Peter Thiel || Créditos: Reprodução

Cofundador da misteriosa Palantir, uma fabricante de softwares e afins especializada na criação de produtos e serviços para o governo dos Estados Unidos, Peter Thiel viu os US$ 30 milhões (R$ 168,5 milhões) que investiu nela em 2004 se transformarem em mais de US$ 900 milhões (R$ 5,06 bilhões) na última quarta-feira, quando a empresa fez sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York com um valor de mercado de US$ 22 bilhões (R$ 123,6 bilhões) – o bilionário é dono de aproximadamente 4,1% de seus papéis e não vendeu nenhum no IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês).

Pouco se sabe sobre a Palantir, que em razão da natureza de seus negócios tem a prerrogativa de dar poucos detalhes sobre eles. Mas a companhia até hoje nunca deu um centavo de lucro, e embora tenha registrado um aumento de faturamento da ordem de 50% nos primeiros seis meses de 2020, chegando a US$ 481,2 milhões (R$ 2,7 bilhões) em receitas no período, seu prejuízo entre janeiro e junho totalizou US$ 164,7 milhões (R$ 925,3 milhões), mas ainda assim foi bem menos do que os US$ 280,5 milhões (R$ 1,57 bilhão) registrados nos primeiros seis meses do ano passado.

Thiel, que é gay assumido e também é trumpista de carteirinha, entrou para a história como o primeiro grande investidor que colocou dinheiro no Facebook, também em 2004, uma aposta que lhe rendeu mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,62 bilhões) quando o site de relacionamentos abriu seu capital oito anos depois. Típico integrante do clube dos dez dígitos que é tão polêmico quanto excêntrico, ele criou em 2005 uma fundação que leva seu sobrenome só para presentear jovens talentos que topem trocar a faculdade pelo sonho de empreender em troca de um incentivo financeiro de US$ 100 mil (R$ 561,8 mil) para cada um. (Por Anderson Antunes)

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