Publicidade
Joey McFarland || Créditos: Reprodução
Joey McFarland || Créditos: Reprodução

Co-fundador da produtora de Hollywood “Red Granite” junto com Riza Aziz, que foi preso no começo do mês, Joey McFarland fechou um acordo nessa semana com as autoridades dos Estados Unidos para devolver voluntariamente o equivalente a US$ 14 milhões (R$ 52,6 milhões) ao governo de lá, uma vez que parte do dinheiro levantado para produzir “O Lobo de Wall Street” (2013) – que custou US$ 100 milhões (R$ 375,6 milhões) e faturou US$ 392 milhões (R$ 1,47 bilhão) nas bilheterias internacionais – veio de um mega-esquema fraudulento cuja fonte foi o fundo estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB), da Malásia.

Além de sua parte nos lucros do longa, McFarland também vai entregar às autoridades americanas dois relógios Rolex, alguns posteres raríssimos de filmes antigos e até um quadro assinado por Jean-Michel Basquiat. O caso é investigado há anos pelos governos malaio e americano, e o principal suspeito de ter orquestrado os desvios que somam mais de US$ 4,5 bilhões (R$ 16,9 bilhões) é o milionário Jho Low, que está foragido.

Em sua defesa, McFarland afirmou nos autos que não sabia da origem dos valores que recebeu dele para financiar o filme dirigido por Martin Scorsese e fez questão de deixar claro que a entrega dos bens não caracteriza uma admissão de culpa. O próprio DiCaprio fez o mesmo tempos atrás, quando aceitou devolver obras de arte que ganhou de Low, inclusive uma tela de Pablo Picasso, e cujo valor estimado é de US$ 3,28 milhões (R$ 12,3 milhões). Ao contrário de Aziz, que teria participado ativamente do esquema, nem o ator e nem McFarland são acusados de qualquer crime. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter